sábado, 31 de dezembro de 2011

O Natal que Passou e o Ano Novo!

Estou sempre por fora do espírito natalino, por isso, nos últimos anos, procurei escrever artigos que azeitassem meu ânimo antes da ceia em família ou com amigos, aproveitando também, como milhões de brasileiros, para me convencer de que o ano vindouro traz sempre boas novas.
No fechamento de 2011, decidi falar sobre uma fornada da qual não conheci o tempero final. Devido a compromissos profissionais, não pude me juntar aos convivas de uma festa, anunciada de última hora, para uma semana antes do Natal. Dessa forma, aproveitando a deixa do principal prato da ceia cristã, apresento este artigo quase como um autêntico ‘‘peru de fora’’, como se diz no jargão popular. O termo define aqueles que espiam as coisas à meia distância e resolvem dar opinião, o que não é bem o meu caso.
Na semana que antecedeu o Natal, muita gente foi surpreendida com o anúncio da realização do 4º Festival Rolla Pedra. O público nem acreditava mais que poderia ocorrer o evento no finalzinho do ano. O festival é um dos mais bem estruturados da cena musical brasiliense. Sua viabilização precisou seguir contingências do poder público, fato que deixou evidente os motivos pelos quais a programação teve que ser agendada para o meio da última semana, digamos, “útil”, de 2011, com garantia da liberação da verba. Quem acreditava com ansiedade na confirmação do Rolla Pedra, com certeza sentiu alívio, mas o atropelo de agenda, causado pela falta de respeito com o rock candango, nossa maior identidade cultural, é incompreensível. 
O que o rock deu para Brasília, por meio de iniciativas surgidas em todo DF e Entorno, não recebeu, até agora, o merecido reconhecimento no calendário oficial. Isso é revoltante! Por anos, pessoas de outros estados sonharam conhecer a cidade por causa do título de “Capital do Rock”. Quanto a essa aura, que ninguém se decepcione: o rock sempre fervilhou pela região a custa de iniciativas coletivas de base. No entanto, em se tratando de política pública, a FRUSTRAÇÃO de quem visita a “Brasília Capital do Rock” é indisfarçável. "A César o que é de César". Os turistas roqueiros não compreendem como o governo local injetou, anos após anos, milhões de reais em um carnaval que não tem a menor empatia cultural com a cidade,  deixando importantes festivais de rock à míngua, como se o gênero musical fosse um ‘‘peru de fora’’... Lembram do que fizeram com o FERROCK?! Lembram?! Simplesmente a verba total estimada para o mais antigo festival de rock do DF, realizado tradicionalmente em outubro por mais de duas décadas e meia sem interrupção, não saiu em tempo hábil em 2011. As principais atrações decidiram não tocar, fato que causou grande desgaste para os organizadores, que decidiram manter a data, já anunciada publicamente, na esperança de um revés milagroso no trâmite de papéis, carimbos e pareceres. O desencontro com o expediente da Secretaria de Cultura espantou significativa parcela do público durante o 26º FERROCK... O mesmo só não aconteceu com o 4º Rolla Pedra porque a produção desse outro festival, escaldada com o exemplo, deixou sua data ‘‘em aberto’’, esperando a boa vontade do poder público... Mas, como diria a velha canção da banda brasiliense Peble Rude, ‘‘Até quando esperar?!’’
Sem forçar muito a memória, listamos iniciativas guerreiras como Headbanger´s Attack, Duelo de Bandas, Rock Cerrado do Gama, Rock na Vêia, Quaresmada, Retina Rock e ‘‘Poerão’’ do Rock, todos acontecendo há anos sem o merecido respaldo de incentivos públicos, salvo em algumas ocasiões. Até mesmo os consagrados Marreco´s Fest, o maior festival de heavy metal do Centro Oeste, e o Porão do Rock, um dos maiores festivais de rock do Brasil, enfrentam dificuldades para fechar suas agendas a cada ano. As casas noturnas que abrem espaço para bandas autoriais ou  covers de bandas famosas, por sua vez, mesmo com todo clima de paz que cerca as noitadas roqueiras, são perseguidas, o que estranhamente não acontece com gêneros musicais da moda, replicantes do ditame radio-televisivo. 
A questão não é show business. Quem faz o a cena roqueira de Brasília não quer somente apoio em dinheiro, mas, falando de forma coletiva, exigimos isso! Não queremos apadrinhamentos e apedrejamos isso! Não queremos que as outras manifestações culturais sejam deixadas de fora, mas queremos, por direito, estar dentro das políticas públicas! Repito: “ A César o que é de César”... ou Brasília, cidade inaugurada no mesmo dia da fundação de Roma, vai pegar fogo!
Vamos reescrever nossa trilha sonora! Vamos resgatar a “Capital do Rock”.Temos uma história rica, mas não dá para viver só do passado, o qual, diga-se de passagem, tem dívida com os fatos, pois não registra a importância das bandas das Satélites e do Entorno para a formação da identidade cultural da cidade. Brasília não pode mais se deixar ser vista como uma ‘‘ilha da fantasia’’, mantida por caprichos de magnatas intocáveis, conchavos políticos e filhinhos de papai, enquanto para a grande maioria da população Papai Noel não vem. Nessa parcela da sociedade estão os não-apadrinhados, seja na cultura, na educação ou em outras áreas de interesse coletivo.
Quando os olhos da nobre casta enxergar além das janelas douradas pela mídia, das árvores enfeitadas de Natal, das benevolências e dos contos de fadas, talvez o rock de toda região comece a ter o merecido respeito. As bandas e o público da periferia, os pequenos e médios festivais e as casas de shows espalhadas pela região, também fazem parte do rock da “Capital do Rock”. Precisamos misturar Plano Piloto, Satélites e Entorno para engrossar o caldo em um imenso caldeirão do rock´n roll, pelo fim das panelinhas, fortalecendo e fazendo fervilhar a cena o ano todo!

Postado po Tomaz André, Zine Oficial ( http://www.zineoficial.com.br/ )

GRITO NA INTENET: FAÇA A DIFERENÇA NO MOVIMENTO BRASÍLIA CAPITAL DO ROCK

Acesse CLICANDO AQUI o abaixo-assinado em apoio ao Movimento Brasília Capital do Rock. Entendemos que é preciso fortalecer a cena, de maneira mais abrangente, por isso é importante seu comentário em apoio às bandas de todas as cidades do DF e também do Entorno. Dessa maneira, o Movimento não ficará restrito aos eventos realizados no Plano Piloto, como tem acontecido com iniciativas semelhantes, sempre prestigiando as cercanias do poder. Para enfatizar sua adesão no sentido de que os incentivos públicos devem contemplar toda comunidade roqueira da Região, clique AQUI e deixe registrada uma mensagem em apoio às bandas da periferia. Mostre atitude! A hora de soltar seu grito é agora!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

12/11/11 – Um dia de Cólera (Tributo ao Redson) – Galpãozinho – Gama (DF)

Por todo o Brasil foram realizados shows em tributo à memória do grande ativista e humanista Redson Pozzi, vocalista e guitarrista da banda Cólera e um dos principais mentores do Punk no Brasil, falecido em setembro desse ano. O Distrito Federal não poderia ficar de fora dessa e a organização não poderia ter caído em melhores mãos por aqui: Válbert (Alarme) e Gilmar (ARD) se juntaram ao Amarildo (O Subversivo Zine) nessa empreitada, que foi de grande importância e, felizmente, um sucesso. Mesmo com um enorme atraso – que parece que é norma nos eventos produzidos no Galpãozinho – o público não arredou o pé. A banda Prisão Civil foi obrigada a cancelar a sua apresentação e deixou o público órfão do hit “Funcionários”, um dos muitos clássicos da banda paulista Cólera, que com certeza embalaram muitas festas punks mundo à fora. A missão então coube à Canibais, que, em meio a suas músicas próprias, emendou “X.O.T.” e “Medo”, a última, que contou com a participação da pequenina Tuane (vocalista da Penúria Zero e integrante do Coletivo Lobeira), talvez tenha sido um dos destaques de todo o evento. Makacongs 2099 foi ao Gama apresentar sua nova formação – com o líder Phú nos vocais e baixo – e também prestar sua homenagem ao Redson. Tocou 6 músicas próprias, 4 da Cólera (duas com participação do Ítalo, vocalista da Mata Burro, banda de Tocantins), tendo fechado de forma noucateante com a ótima execução de “É natal”. Outra banda que, obrigatoriamente, tinha que estar presente: Os Maltrapilhos. Fizeram uma das melhores apresentações. Apresentaram algumas músicas do CD que está sendo gravado (mais uma vez com produção do velho punk Ed) e diversos covers, dentre os quais: “Garotos do subúrbio” (com o baterista Clebão nos vocais provando que é um excelente frontman e o vocalista Márcio na batera), “Protest and survive”, que entrou no tributo à Discharge (com participação especial do Robson Fofão nos vocais) e “C.D.M.P., Histeria e Dinheiro”, em uma rasgada e comovente homenagem. The Squintz deu seqüência com um belo show, fazendo todos dançarem com seu contagiante punk 77. O destaque ficou por conta de “Sarjeta”.
Até o poeta e punk Cidão, há tempos sumido, deu o ar de sua graça, e recitou uma poesia feita sob encomenda para a situação. Nunca tinha visto tanta gente prestar atenção em um recital de poesia!
O candango de maior proximidade com o Redson foi o Válbert, vocalista, guitarrista e mentor da banda Alarme. A maioria das vezes que a Cólera pisou no DF teve as mãos desse brasiliense envolvido. Talvez, por isso, ele era um dos que se mostravam mais ansiosos e emocionados. Os sons da banda paulista já eram uma constante no repertório da Alarme e para esse dia específico só sofreram uns merecidos acréscimos. A Detrito Federal teve uma recepção incrível, o público cantou desde das antigas canções até as novas músicas que estarão no próximo trabalho de Bosco, Podrão e companhia, entretanto, na execução das músicas da Cólera a Detrito capengou e, para a felicidade geral, foi salva pelo público que cantava tudo a plenos pulmões.
O encerramento se deu com o velho dinossauro do hardcore candango, ARD, que abriu de forma surpreendente com “Águia Filhote”, com Gilmar cantando apenas com seu violão e com um grande coro vindo da platéia. Poucas músicas próprias e mais sons da Cólera, mas foi quando tocou “Adolescentes”, que muitos marmanjos vieram às lágrimas, como o vocalista Gilmar.
Um evento emocionante e merecido. Com toda a certeza do mundo, o inigualável Redson Pozzi estava presente nessa grande homenagem ocorrida no Galpãozinho, do Gama, local onde a Cólera já tocou por mais de uma vez e fez aumentar o número de punks no mundo a cada gig realizada.
Texto por: Fellipe CDC – Fotos por: Amarildo Pereira (O Subversivo Zine)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ferrock 2011 - Encontro do rock com a cultura popular da Região Norte

O FERROCK 2011.
             O FERROCK – o festival mais antigo da Região Centro-Oeste, e um dos mais antigos do Brasil, chegou a sua 26ª edição com grande expectativa, mas as coisas não saíram como o planejado pela organização, esperando um apoio do governo que não veio, por razões que não ficaram bem claras para o público em geral, mesmo com explicações na grande imprensa, notas oficiais e trocas de farpas. A verdade é que, apesar de todos os problemas, o FERROCK foi realizado. O produtor Ari Barros declarou ao jornal Correio Braziliense em tom de desabafo: "Querem nos destruir, mas não conseguirão!"

O que aconteceu          
          Na intenção de homenagear  a Região Norte, a produção fez contatos e acertou a vinda das bandas HELLFIRE CLUB, DISCÓRDIA, MINIBOX LUNAR, VELUDO BRANCO, MATA BURRO, BRUTAL EXUBERÂNCIA e DELINQUENTES.
          A expectativa é que se apresentação no sábo, dia sábado 22 de outubro de 2011, as bandas HELLFIRE CLUB, que desembacaria de Roraima para mostrar no DF seu heavy-metal com flertes hard-rock; já a acreana DISCÓRDIA era aguardada para construir seu grind seu de referências metal e hardcore;  Do Amapá partiria a guerreira MINIBOX LUNAR para dar vez ao rock garagista e cheio de influências de diversas vertentes roqueiras; Já a VELUDO BRANCO, de Roraima, mostraria na capital federal todo o charme e o glamour de seu competente e vigoroso hard-rock curtido em um rock’n’roll de primeira. Nesse mesmo taqmbém foram escaladas IN THE SHADOWS (de Anápolis, que representou e muito bem a cena metálica goiana no Metal Battle / Wacken Brasil 2011, ocorrido em Varginha (MG), em junho, com seu doom-black metal) e as brasilienses DEPENDÊNCIA PULMONAR (hardcore), DARSHAN (grunge), TRAMPA (rock nacional), BRAZILIAN BLUES BAND (blues) e TERROR REVOLUCIONÁRIO (hardcore). O encerramento ficaria por conta do excepcional bluseiro brasileiro ANDRÉ CHRISTOVAM.
            No domingo, dia 23 de outubro de 2011, mais bandas da Região Norte subiriam ao palco:  BURRO (crossover produzido em Tocantis), BRUTAL EXUBERÂNCIA (brutal death-metal vindo do grande pulmão do mundo, ou seja, Amazonas) e a paraense DELINQUENTES, uma veterana no front do hardcore brasileiro. Outras ilustres visitantes seriam a capixaba MASS EXECUTION (death-metal) e a campinense RESTOS DE FEIRA (grind / crossover). Nesse domingão. Nesse domingo, as bandas brasilienses ACID SPEECH (thrash-metal), REBEL SHOT PARTY (rock punk) e DFC (hardcore) seriam as anfitriãs. Ninguém mais menos que a SEPULTURA, que foi uma das grandes estrelas do Rock in Rio 2011  se apresentaria pela primeira vez na cidade satélite da Ceilândia fechando a 26ª edição do FERROCK FESTIVAL Promovendo o encontro do rock com a cultura popular, o GRUPO PELINSKY (de carimbo) foi anunciado para sábado e o BOI-BUMBÁ DO AMAZONAS no domingo. Infelizmente, essa programação não pode ser cumprida por um desencontro entre a produção do FERROCK e a o GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.

Apoio das bandas locais

       O público que compareceu nos dias 22 e 23 de outubro de 2012 à Praça da Administração da Ceilândia não se conformou em ver a 26ª edição do FERROCK FESTIVAL esvaziada.  Em ambos os dias os portões foram abertos às 14 horas, com  ingresso  somente 01 (um) quilo de alimento não perecível. As principais atrações, que viriam de outros estados, foram o motivo do esvaziamento do 26º FERROCK. Quando a organização divulgou a notícia que o dinheiro para o cachê e despesas de transporte e estadia não seriam liberados em tempo hábil pela Secretaria de Cultura do DF, o público em geral crucificou a organização do evento,  mas o FERROCK resistiu pela fidelidade dos roqueiros presentes, ainda que poucos, e pelo empenho das bandas locais que resolveram apoiar a produção do evento e tocar, mesmo com uma plateia pequena. Faltou ao grande público retribuir tudo que o festival representa. faltou também consideração com os músicos que decidiram tocar, mesmo diante de tanta controvérsia. Era preciso apoiar as bandas do DF e Entorno, que inúmeras vezes tocaram sem infra estrutura ou verba do governo, e também muitas vezes sem cobrar ingressos, somente pela manutenção da cena local.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Redson Pozzi, vocalista da banda Cólera, morre aos 49 anos

Ouça a música "Pela Paz",  com Redson, da banda Cólera
Ouça 'Pela Paz', com Redson da banda CóleraUm dos mais importantes nomes do punk rock nacional, Edson "Redson" Pozzi, vocalista e guitarrista da banda punk Cólera (SP), morreu na madrugada dessa quarta-feira (28/09/2011), aos 49 anos. A informação foi confirmada na página oficial da banda no Facebook e no Orkut. Poucos detalhes foram informados nos primeiros momentos da divulgação da morte, mas a notícia é de que Redson teria sofrido uma parada cardíaca.
Enquanto vários nomes de peso no cenário punk nacional lamentavam a morte de Redson, o baixista da banda Cólera, Val Pinheiro, deu a notícia aos fãs em seu Orkut, dizendo que a morte do vocalista foi uma grande perda, lembrando ainda que o principal membro da banda deixou um legado incalculável.
Cólera foi a primeira banda independente do Brasil a fazer uma turnê pela Europa, em 1987. Seus primeiros discos, "Tente Mudar o Amanhã" (1984) e "Pela Paz em Todo Mundo" (1986), lançados pelo selo Ataque Frontal, são considerados alguns dos mais importantes do gênero no País. Seu último disco, "Deixe a Terra em Paz", foi lançado em 2004.
Redson fundou a Cólera em 1979 ao lado do irmão Carlos "Pierre" Pozzi. A banda foi uma das precursoras do movimento punk em São Paulo, participando da coletânea "Grito Suburbano", lançada em 1982, ao lado da Inocentes e da Olho Seco. A banda Cólera continuava na ativa até os dias atuais. Os fãs candangos se lembram bem do último show em Brasília, uma grande festa punk no dia 21 de novembro de 2010, no Blackout Bar, na 913 sul.
A Cólera havia voltado a Brasília para mais uma apresentação bombástica, depois de um ano longe dos palcos da Capital Federal. Na noite anterior o grupo havia tocado em Goiânia e chegou a Brasília debaixo de forte chuva. A abertura do show foi feita pelas bandas candangas Canibais, Os Maltrapilhos, ARD e Alarme.
O jornalista Sandro Neiva, da Pervitin Filmes, aproveitou o show da Cólera em Brasília em 2010 para concluir uma entrevista que havia começado quatro anos antes. Com a finalização do documentário, Redson, Pierre e Val puderam deixar registradas suas opiniões sobre a longa e marcante trajetória da banda, com mais de 30 anos de existência. A comemoração foi com um show com muita energia, que contagiou o público em 2010. QUEM ESTAVA LÁ VAI GUARDAR PARA SEMPRE NA LEMBRANÇA! 
Tomaz André, Z.O.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

ÚLTIMOS DIAS PARA INSCRIÇÕES - FESTIVAL CANTA CEILÂNDIA

Premiação em dinheiro e instrumentos musicais para os cinco primeiros lugares

A Associação de Arte e Cultura de Ceilândia – AACUC, vem anunciando há algum tempo a realização do festival CANTA CEILÂNDIA, com premiação em dinheiro e instrumentos musicais, distribuídos da seguinte forma: 1° LUGAR – R$ 10.000,00;  2° LUGARR$ 08.000,00; 3° LUGAR – R$ 06.000,00; 4° LUGAR – 01 GUITARRA; e 5° LUGAR – 01 VIOLÃO.

Segundo representante da AACUC, em depoimento ao Zine Oficial, a expectativa é grande, pois o CANTA CELÂNDIA conta com apoio de vários seguimentos da área cultural, parlamentares e governo, para se consolidar entre os grandes acontecimentos do Distrito Federal. Disse ainda, que o pensamento da Direção da AACUC é o de realizar suas atividades envolvendo a classe artística, poder público, entidades e a comunidade.

Podem se inscrever artistas dos vários gêneros musicais, residentes ou domiciliados no Distrito Federal e Região do Entorno do DF, conforme Regulamento Festival Canta Ceilândia

As inscrições terminam neste dia 30 de setembro (sexta-feita), e podem ser feitas durante a semana, das 9h às 18h. Corra que ainda há tempo de se inscrever nos seguintes locais:

1 – SEDE DA AACUC
QNM 17 Conjunto F Lote 2 Sala 205 – Ceilândia DF.

2 – SINTECT/DF
Galeria do Hotel Nacional SHS, QD. ES. Condomínio Nacional Horsa, Lojas 13 e 14

3 – ASOCIAÇÃO RUARTE
SCLRN 707 BL C LOJA 11 SUBSOLO.

4 – CASA DO CANTADOR
QNN 32 AE G Ceilândia Sul

Telefones para contatos: (61) 3021-9369 / 61 8433-6694 / 61 9975-7345


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rock e diversidade musical na Mostra Brasília do 44º Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasilero


Os melhores filmes produzidos no Distrito Federal, incluídos na Mostra Brasília do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, serão premiados pela Câmara Legislativa pela 16ª vez consecutiva. Este ano, concorrem ao Troféu Câmara Legislativa 67 filmes, os quais disputam prêmios em duas categorias: longa-metragem (1º lugar: R$ 75 mil e 2º lugar: 35 mil) e curta-metragem (1º lugar: 25 mil e 2º lugar: 15 mil), totalizando R$ 150 mil. O Troféu Câmara Legislativa, instituído desde 1996, é um estímulo à produção audiovisual do Distrito Federal, na intenção de apoiar o desenvolvimento das produções locais, concedendo premiações específicas para essas obras.
A Mostra Brasília é realizada no período do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, de 26 de setembro a 03 de outubro.  A escolha dos vencedores será feita por dois júris, cada um composto por três integrantes indicados pela Câmara Legislativa, pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV). Neste ano, os filmes premiados serão exibidos em sessão aberta ao público no auditório da Câmara Legislativa no dia 7 de outubro.
Para os roqueiros, algumas películas certamente despertão interesse particular. Na abertura geral do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foi exibido o longa Rock Brasília - era de ouro, de Vladimir Carvalho, um documentário sobre jovens brasilienses que, liderados por Renato Russo, viram o seu sonho tornado realidade - a consagração e o sucesso de suas bandas de rock. O diretor do filme era professor da Universidade de Brasília (UnB) na década de 1980 e registrou os momentos iniciais das bandas, além de entrevistas com seus integrantes em 1987 e 1988.

Durante a abertura do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dia 26 de setembro, em virtude da exibição de seu filme Rock Brasília - era de ouro, Vladimir subiu ao palco e agradeceu a presença do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, que foi bastante aplaudido pelo público. Quando agradeceu também a presença da ministra efetiva, Ana de Hollanda, vieram vaias. Carvalho continuou: "Eu a acompanhei quando ela dava seus primeiros passos na carreira artística". As vaias à nova ministra aumentaram, mas ficou claro que a itenção do diretor era expressar seu agradecimento ao Ministério da Cultura. Ela já havia afirmado que graças ao apoio da pasta, "o filme estará em várias cidades do País" a partir do próximo dia 21 (outubro/2011).
Com foco na diversidade que cerca a cena musical candanga, foram anunciadas as exibições de várias filmes durante a Mostra Brasília. Engels Espíritos, é um documentário sobre o pioneiro da gaita na Capital, ativista do Movimento pela Valorização do Músico. Dentro da temática estão ainda Na onda da música, uma nova realidade, de Jonas Rocha; Meia Boca Band - o filme, de Ruyter Curvello Duarte; Memoriam, de Johil Carvalho e Sérgio Lacerda, com trilha sonora do maestro Jorge Antunes;  Hasta la vista, de Walder Junior, um drama romântico sobre a vida de uma jovem vendedora de CDs e MP3; e Severino quer gravar, de Jetro Osytek de Castro. Esse último filme é embalado pela trilha sonora da banda de forró Pé de Cerrado, apresentandoSeverino, um matuto do interior, que sonha gravar pela primeira vez a sua música.
Voltando à referências roqueiras, mas sem ligação direta com a música, temos O Cavaleiro do Além, de Magu Cartabranca (ex-Sepultura de Brasília), que conta com Rogério Águas e Loro Jones (ex-Capital Inicial) no elenco. O roteiro é sobre uma lenda sobrenatural que se passa no Entorno do DF. Já O troco do fiado, de Sérgio Neves, conta a história de um skinhead, assombrado por traumas de infância, enquanto aguarda o duelo com um rival negro.
Os filmes que compõem a Mostra Brasília do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro serão exibidos no Museu Nacional, Cine Brasília, Teatro de Sobradinho, Cinemark Taguatinga Shopping e Teatro Newton Rossi, em Ceilândia. Prestigie as sessões!
Tomaz André ( www.zineoficia.com.br )

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA BRASÍLIA NO 44º FESTIVAL
DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO E SINOPSES DOS FILMES
As resenhas foram creditadas no site da Câmara Legislativa a José Coury Neto, da Coordenadoria de Comunicação Social.

Segunda 26/09/2011


20h30, sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro
Abertura do Festival com exibição do filme Rock Brasília - era de ouro, de Vladimir Carvalho, 111min, DF
A história dos jovens brasilienses que liderados por Renato Russo, depois de longo caminho e obstáculos, vêem o seu sonho tornado realidade - a consagração e o sucesso de suas bandas de rock. Sonho que segue de perto a grande utopia que foi a própria construção de Brasília e da transferência da capital para o planalto central. 
Terça 27/09/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14
- Ouro de tolo, de Arturo Buzzi Filho, 8min44, DF
O forasteiro Navalha Afiada (André Pedra) andando pela Asa Sul, perdido na noite de Brasília, encontra o 43 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Um brilho chama sua atenção, o forasteiro avista o radiante ouro da estátua do Candango. Num impulso de ganância cega pelo ouro e com um desejo incontrolável de obturar seus dentes, avança na estátua e descobre que não se trata de ouro. Ao se deparar com a triste realidade resolve procurar algo de real valor, dentro do Festival. Na sua simplicidade de um personagem fora do contexto, encara todos, mesmo discriminado, rechaçado pelos olhares a sua volta, ele se encanta por uma bela candanga (Shermine), com um gesto arrebatador, se lança em uma conquista sem romantismo, fadada teoricamente ao fracasso. Para a surpresa de todos, essa investida resulta em um casamento em pleno Festival de Cinema. Um filme de comédia romântica, produzido de forma espontânea, com roteiro elaborado no melhor clima do maior evento sobre cinema de Brasília.
- Como fazer um macarrão à bolonhesa, de João Rafhaell, 1min59, DF
A vida de Cézar muda completamente no intervalo de tempo em que prepara um macarrão à bolonhesa.
- A preparação, de Rafael Morbeck,14min, DF
O documentário acompanha o processo de preparação de atores feita por José de Campos para o filme Henrieta, de Marcus Ligocki.
- 00:01, de Leonardo Martins, 6min45, DF
00:01 surgiu no meu contato com os textos do filosofo alemão W. Benjamin. Imerso neles, comecei a pensar se a própria imagem cinematográfica poderia gerar um certo encantamento. Em como essa magia é consumida no decorrer do tempo e em como indubitavelmente ela caminha para a morte para assim, recomeça o ciclo com novas matérias encantadas. 00:01 traz os fantasmas de todas essas imagens velhas e as confrontam com o presente para serem libertadas. 00:01 é um ciclo temporal de vida e morte.
- Engels Espíritos, de Rafael Morbeck, 16min06, DF
Documentário que revela o pioneiro da gaita em Brasília, Engels Espíritos.
- Verdade solitária, de Alexandre Martiniano da Silva, 10min18, DF
Mulher é perseguida várias vezes e entra em conflito ao ser questionada pelo namorado se isso é real ou apenas delírios.
- Cenas amazônicas, de Pako Chagas Rocha, 15min, DF
Um apanhado de situações e locações onde os protagonistas são os rios, barcos, montarias, pirogas e palafitas, onde o povo ribeirinho com determinação e coragem mostra em algumas imagens a saga de uma odisséia de canoeiros contrastando com cenas do bucólico folclore da região norte. Em especial a Belém de Para. Onde os arrastões do povo na época do sírio acompanham os cordões dos foliões do Boi Estrelado e do Arraial do Pavulagem.
- Meia boca band - o filme, de Ruyter Curvello Duarte, 11min, DF
Como andar entre as quadras de Brasília e não parar para escutar a música que vem de um saxofonista com um corte de cabelo moicano e tatuagens? Este documentário mostra a vida do João Filho, uma pessoa que todo dia pega seu saxofone, vai para rua e toca a sua arte trazendo beleza para o cotidiano.
- Átrio criminal, de Thaís Lino, 19 min, DF
Júlio acaba de descobrir que o seu problema no coração está em estágio avançado, e que ele precisa urgente de um transplante ou de R$ 50.000,00 para colocar um marcapasso. Duda, Gui e Beto decidem ajudar o amigo e seqüestram a filha de um deputado, pedindo R$ 50.000,00 de resgate. Mas nada sai como o planejado.
- Caliandra, de Agnaldo Moraes, 8min, DF
Selma, espancada e violentada por seu marido, não suporta mais abusos, procura carinho em uma relação homossexual, resolve dar fim ao marido para criar sua filha com Marta, sua atual parceira!
- Inóspito, de Rodrigo Luiz Martins, 17min, DF
O trabalho de dois homens em um lugar inóspito.
Quarta 28/09/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14 anos
- Fiéis, de Alexandre Fortes, 13min, DF
Fiéis entra para discutir o casamento, entra para discutir o amor, entra para discutir a religião e para discutir a legislação. União Estável? União Estável entre casais homossexuais? Por que assinamos contratos? Por que casamos? As pessoas continuam assinando contratos sem saber porque estão fazendo isso. Será porque as pessoas não confiam umas nas outras? Por que na hora da maior prova de amor de um casal, existe um termo judicial à ser assinado? Existe amor verdadeiro nesses termos judiciais?
- O troco do fiado, de Sérgio Neves, 6min, DF
Um skinhead marca um duelo com um rival negro, que demora a chegar. Um trauma de infância o visita durante a longa espera e ele decide quebrar o vidro do carro de seu "inimigo" bem na hora em que ele chega para o duelo.
- Na onda da música, uma nova realidade, de Jonas Rocha, 13min30, DF
A diversidade cultural em Brasília é o tema do documentário Na onda da Música, Uma Nova Realidade que traz três projetos musicais formados em três cidades da periferia de Brasília. A maioria dos projetos utiliza o jovem como principal agente de transformação cultural nessas cidades, como a APL de Hip Hop de Ceilândia que ensina aos jovens da comunidade a economia da cultura para transformar jovens artistas em empreendedores culturais. O projeto Tamnoá - Tambores do Paranoá e o projeto Asé Dudu são a prova de que é possível lutar contra o preconceito da música de origem africana e esclarecer os jovens de que candomblé não é uma religião maligna. Todos esses grupos lutam para receber apoio do governo local, mas mesmo a falta de verba e divulgação não os impedem de ensaiar no quintal do vizinho para uma apresentação na praça central da cidade.
- Hasta la vista, de Walder Junior, 14min47, DF
Uma jovem vendedora de CDs de mp3, explorada pelo namorado da mãe, é, até então, o amor platônico de um vendedor performático de DVDs piratas, Luizinho. Durante mais uma noite de trabalho pelos bares de Brasília, tudo parece normal, mas uma brusca mudança na atitude do rapaz leva os dois a um encontro inesperado, uma mágica oportunidade para Luizinho revelar seus sentimentos!
- Mulheres de 50, de Patrícia Antunes, 25min, DF
"Benditas coisas que não sei. Os gostos que não provei. O tempo escorre num piscar de olhos. Posso brincar de eternidade agora. Sem culpa nenhuma." Mulheres de 50, verdes e tão maduras. Mulheres que entre tantas "marias", abriram suas histórias, suas vidas, fantasias, anseios, desejos e frustrações para compor um filme que retrata acúmulos e transformações reais de meio século da ascensão feminina.Este documentário revela de maneira leve e divertida temas que fazem parte do dia-a-dia de mulheres que desde meninas já sentem os desafios que terão de encarar pela vida. Amor, liberdade, casamento, sexo, solidão, trabalho, independência, violência, homens...tudo revelado a partir do olhar e da sensibilidade feminina. Um filme para mulheres e homens de 20, 30, 40, 50... "A mulher: aos 50 anos ela olha pra si mesma e se vê como é, sai e vai para onde ela bem entender."
- Parla, mentor, de Kleber Robson, 25min, DF
Breve histórico dos fatos mais marcantes e contundentes da Ditadura Militar brasileira após o Golpe de 1964 e dos movimentos de redemocratização que a sucederam, como a eleição de Tancredo Neves, o Movimento das Diretas Já, o Badernaço de Brasília, a Assembléia Nacional Constituinte e o Impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello. A sucessão de imagens é intercalada com depoimentos de políticos e parlamentares conceituados, de partidos diversos, que conviveram com aqueles momentos de censura, perseguição, tortura, morte e também com o período de avanço nas conquistas democráticas.
- Lapso canabial, de Daniel Souza e Maher Luis, 11min40, DF
Nosso herói se encontra em um dramático hiato-criativo, sendo pressionado por pesadelos constantes; assiste sua vida ser dominada pela frustração e o tédio. Subitamente, como uma flecha disparada a esmo, uma idéia genial lhe é arremessada de lugar nenhum. Eufórico e deslumbrado, nosso herói faz "das tripas coração" para agarrar sua nuvem de genialidade, quando é agraciado com uma verdade maior.
- Flor da pele, de Luciana Newton, 5min, DF
Júlia é uma adolescente que ainda respira ares de menina e que, ao se deparar com uma pintura em um museu, é tomada pela atmosfera do quadro e faz uma viagem ao seu mundo interior. Nesse momento de introspecção, a menina descobre novas cores, sons, cheiros e gostos. Todos eles conduzem para uma porta, que ao ser aberta lhe revela desejos, toques e sensações que ela desconhecia.
- Fracta, de Rafael Lenzi, 1min52, DF
Fragmentos reencenados pelo subconsciente de uma mulher que, em suas percepções, pensamentos e reações de um mundo caótico, ausente de amor, se aproxima da loucura.
- As santas aventuras endiabradas de madame Quin Quin em Buenos Aires, de Rogério Quintão, 25min, DF
Após o recebimento de uma mensagem espiritual do Pagé Serpente vermelha, seguindo a orientação dos guias espirituais, Madame Quin Quin resolve passar um fim de semana em Buenos Aires, em busca de santas aventuras endiabradas.
Quinta 29/09/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14 anos
- Brasília - cidade sem limites, de Maria de Fátima Seehagen, 14min25, DF
Defendendo o fato inusitado de que a antiga civilização Inca teve influência determinante na construção da capital, Brasília – Cidade sem Limites propõe uma nova leitura da História do Brasil, a partir da obra de Roselis Von Sass. Em uma sequência criteriosa de fatos históricos, coloca em evidência acontecimentos desconhecidos que foram importantes na escolha do local. Baseado em pesquisas e depoimentos, o filme não abre mão de mostrar a singularidade e a beleza da cidade.
- O Cavaleiro do Além, de Magu Cartabranca, Rogério Águas e Loro Jones, 7min, DF
No Entorno de Brasília as pessoas não conseguem dizer se o Cavaleiro do Além é lenda ou se existe mesmo. O que se sabe, contudo, é que alguém aterroriza uma das cidades do entorno do DF e o Cavaleiro ocupa o imaginário coletivo.
- Cata(dores), de Webson Dias, 24min, DF
Uma visão sobre as condições dos catadores de materiais recicláveis do lixão da Cidade Estrutural-DF, localizado a 10 km do Congresso Nacional e destino de todo o lixo produzido no Distrito Federal desde 1968. Além das condições precárias de trabalho, acidentes freqüentes e muitas vezes fatais, preconceito e concorrência pelos materiais, os trabalhadores tem como ameaça a iminente desativação do Lixão acompanhada de desamparo por parte do Estado. Dessa forma, são obrigados a lutar por questões básicas de sobrevivência.
- Severino quer gravar, de Jetro Osytek de Castro, 9min, DF
Embalado pela trilha sonora da banda Pé de Cerrado, apresentamos Severino, um matuto do interior, com um grande sonho: gravar pela primeira vez a sua música. Severino Quer Gravar conta a história de como a música pode vencer o preconceito e unir pessoas tão diferentes.
- Perdidos, de Mahatma Lima, 16min20, DF
É a história de um advogado divorciado tentando se relacionar com sua filha. O conflito revela o quanto nos tornamos "perdidos" em certas fases difíceis da vida.
- Pique-salva, de Antônio Balbino, 7min25, DF
Gabriel vive sob a superproteção da avó. Numa oportunidade ele foge e é “salvo” pela meninada da rua.
- O revés, de Fáuston da Silva, 14min28, DF
Na linha do tempo existem muitas possibilidades, mas, em geral, podemos concretizar as diferentes atitudes de estruturar a linha do tempo: há pessoas que têm a linha do tempo de trás para frente (passado atrás, futuro adiante) ou ao revés, dentro do tempo. São nesses pontos que tudo pode mudar.
- Por baixo das folhas secas, de Jonathan Lima, 15min, DF
Gláuber é um escritor decadente e tenta o sucesso com seu novo livro. É casado com Vitória, uma mulher bonita e trabalhadora. Seu casamento está em crise quando Gláuber desconfia que sua mulher está o traindo e começa com suas paranoias confundindo a realidade com a ficção que escreve.
- Tarde seca, de João Pácifer, 13min, DF
Uma tarde seca e um cigarro montam o cenário para os desejos de Caetano.
- Na esquina de sua mente, de Marli Arboleia, 12min28, DF
Lara vive isolada em sua casa devido a problemas mentais, seu pai é uma pessoa sempre ausente, cujo único interesse é seu trabalho. Na tentativa de fugir dessa realidade, Lara cria um outro mundo, mas sua mente não consegue controlar os rumos dessa trama e as coisas fogem de seu controle tornando sua mente um inferno.
Sexta 30/09/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14 anos
- A última transmissão, de Marcelo Emanuel dos Santos, 20min, DF
No dia 31 de Dezembro de 1968 sob os ventos do AI-5, O Repórter Esso faz sua última Transmissão no Rio de Janeiro. Essa transmissão comove milhares de pessoas até hoje e marca o Radiojornalismo Brasileiro. O locutor Roberto Figueiredo, O Repórter ESSO, faz história.
- Exu iluminado, de André Luiz Oliveira, 24min, DF
Um olhar sobre a obra do escultor baiano Mario Cravo.
- Devaneios, de Fernando Gutierrez, 5min33, DF
Para onde vai a mente de uma pessoa, quando espera por algo, ou por alguém?
- Gunia, de Renato Menguele, 6min, DF
Homem é levado a um casebre em um local isolado sob circunstâncias misteriosas, onde passa por momentos de desespero e medo.
- Casais de domingo, de Rodrigo Luiz Martins e Gustavo Serrate, 9min, DF
Casais se encontram, casais se desencontram.
- Memoriam, de Johil Carvalho e Sérgio Lacerda, 11min, DF
Uma viagem sensorial a uma cidade inventada, por meio de sons, imagens, depoimentos e a música de Jorge Antunes.
- Sonhando passarinhos, de Bruna Carolli, 12min, DF
Era uma vez uma menininha que olhava para o céu e nele enxergava a felicidade. Uma felicidade feita de sonhos, passarinhos e pregadores de roupa.
- Deus, de André Miranda, 10min, DF
Frango precisou morrer para entender o sentido da vida.
- Da maior importância, de Tiago de Aragão, 12min52, DF
Da epifania de lapsos criativos, Estela e Flavio se conhecem.
Sexta 30/09/2011
15h, Cine Brasília, entrada franca
Mostra Primeiros Filmes (longa-metragem), classificação 12 anos
- Periférico 304, de Paulo Z, 90min, DF
Filme realizado com moradores de Samambaia entre 2006 e 2010. No enredo, a trágica história de um casal que luta para viver na cidade. Dos quatro filhos de Oswaldo (Valdir da Silva) e Eugênia (Tânia Barros), apenas dois sobreviveram à violência e criminalidade. A tranquilidade de todos é ameaçada quando Fausto (Deivison Thiago), assassino de um deles, sai da prisão e apaixona-se por Marília (Luana Vieira), a caçula da família. Realidade ou ficção? PERIFÉRICO 304 - O filme de Samambaia.

Sábado 01/10/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14 anos
- Ascensão, de Gustavo Serrate Maia, 10 min, DF
Um mendigo troca de roupa e muda de vida.
- Charutos não dizem nada, de Pedro Valente, 19min, DF
Pablo é um rapaz hipocondríaco e é convencido por Carlos, seu amigo tresloucado, a passar a perna em Edgard, um simples rapaz magro e incapaz. Um provável pato no jogo de poker. Eles só não sabiam que esse pato os colocaria na maior roubada que eles poderiam viver.
- T, de Thiago Moyses, 11min, DF
O telefone toca. Daniel acorda na madrugada. O telefone não para de tocar e Daniel fica apreensivo. Toda vez que recebeu uma ligação neste horário era um comunicado da morte de algum parente. Apesar de hesitante, Daniel resolve ir à sala atender ao telefone. Mais alguém parece ter ido à sala também.
- Abracadabra, de Larissa Braga, 7min, DF
Filho de pais separados, Miguel foge da mãe no circo em busca do pai.
- Uma carta para Clarice, de Thiago Maroca, 11min30, DF
Clarice é uma linda garota que vive focada em seus estudos com o sonho de ir estudar fora, mas o acaso faz o seu destino correr o risco de não se realizar. Em meio a uma multidão e mesmo assim sentindo-se só. Esquecer a agenda no metrô muda seu dia e a faz conhecer um rapaz, Felipe. Uma paixão intensa faz com os dois vivam um amor que é descoberto através das mensagens enigmáticas que Brasília pode trazer, mas nem o amor às vezes é capaz de impedir um sonho.
- Alienados, de Péterson Paim, 8min, DF
Para a alegria de atrapalhados alienígenas que invadiram Brasília, parlamentares defendem medidas que favorecem o aumento da emissão de gás carbônico, substância vital aos invasores, que por sua vez caçam inimigos na cidade e acabam destruindo monumentos com aparência extra-terrestre...
- Surdodum – Na batida do silêncio, de Fábio Brasil, 25min, DF
Música e surdez surgem em nosso pré-conceito como paralelas que jamais encontram-se, mas desde 1994, o Surdodum vem despertando de forma singular a arte musical em surdos. O antagonismo existente entre mundos distintos com culturas e identidades sociais próprias aproxima-se pelo poder de transformação da música. Agora não existem os que ouvem e os que não ouvem, há uma intersecção tão consolidada que ao invés de ouvir, sente-se a música.
- Elemento de fixação, de Murilo Seabra, 3min, DF
Um parafuso é discriminado por não estar parafusado direito. Sentindo-se incapaz de girar sozinho sobre o seu próprio eixo, ele pergunta a si mesmo se alguém poderá ajudá-lo.
- Duplo, de José de Campos, 17min21, DF
Duplo é a história de um homem que se vê dividido entre uma personalidade agressiva e uma socialmente aceita. Brigando com essas personalidades, no final, ele consegue aceitar a que mais lhe convém.
- Quimera, de Fernando Gutiérrez, 15min, DF
Entre uma surra e outra, dois presos conversam sobre situações cotidianas, no intuito de esquecer a dura realidade que os cerca. O estranho é a forma como fazem isso: travam diálogos e discussões através de uma privada. O filme trata de relações humanas, suas crenças, perversões, desilusões e como lidar com situações adversas.

Sábado 01/10/2011
15h, Cine Brasília, entrada franca
Mostra Primeiros Filmes (longa-metragem), classificação livre 
- A cidade é uma só?, de Adirley Queirós, 73min, DF
Brasília, eu te amo!

Sábado 01/10/2011
20h30 e 22h40, Cine Brasília
20h30, Teatro de Sobradinho, Cinemark Taguatinga Shopping e Teatro Newton Rossi, Ceilândia
Mostra competitiva, classificação 14 anos
- Imperfeito, de Gui Campos, 14min, DF
Em um encontro casual, Isa e Nando descobrem que são mais que desconhecidos.

Domingo 02/10/2011
15h, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, auditório 1, entrada franca
Mostra Brasília (curtas) e debate, classificação 14 anos
- A arca virou caminhão, de Cleuberth Choi, 7min, DF
Uma luz do universo transforma uma arca encostada há muito tempo em um caminhão. Um Gorila tem a missão de resgatar todos os animais de rua que foram abandonados pelos seus donos.
- Pingo e Alice, de Gustavo Serrate, 10min, DF
Pai e filha passeiam no parque, um descuido e a pequena vai brincar sozinha.
- A arte de andar pelas ruas de Brasília, de Rafaela Camelo, 20min34, DF
Duas garotas se encontram na cidade.
- Sorria! Você está sendo filmado, de Rodrigo Lins, 14min30, DF
O audiovisual está ao alcance de todos. As câmeras de celular, as máquinas fotográficas, as câmeras de segurança. Somos parte de um reality show da vida real, 24 horas por dia. O documentário Sorria!Você está sendo filmado traz uma amostra de como o audiovisual, em "poder" do cidadão, tem pontos positivos e negativos (para alguns).
- A Horta do seu Geraldo, de Fernando Bola, 12min, DF
A história do “Seu Geraldo”, um garimpeiro que decide voltar às suas origens e cultivar a terra, parece simples à primeira vista. Mas sua busca pessoal de reunir sua família, prover seu sustento e alimento, numa propriedade como tantas outras do interior do Cerrado vai reunir personagens inusitados.
- Meu amigo, meu avô, de Renan Montenegro, 12min, DF
Jogar futebol de botão com seu avô é a maior diversão de Tuco. Mas a vida desse garoto de apenas 8 anos muda quando ele descobre que seu avô está com câncer.
- Perfídia, de Ramon Navarro, 15min, DF
Uma aspirante a atriz vai se vingar do home que zombou do seu talento.
- Ilia, de Denise Munhoz, 11min58, DF
'iliA" é uma corruptela do nome "Brasília" no qual busca por semelhança as palavras "ilha"e "íliada". Na realidade o filme narra como um poema visual as ações espontâneas e cotidianas que aconteciam na "Torre de Tv"; local onde havia há bem pouco tempo um aglomerado de barraquinhas típicas, e que dava ao lugar uma conotação toda especial com cheiros e sotaques diversos. Como documentário de observação, os personagens são os anônimos frequentadores, vendedores ambulantes, e a própria torre que como uma 'ilha', acolhe os que nela procuram passar algumas horas de lazer, e encontrar lembranças da terra natal; seja na comida, na gente que passa, na confusão das músicas que tocam, nos artistas que se apresentam de forma improvisada. A câmera, sob o olhar subjetivo de uma pipa, vai apresentando gradativamente o local, com sua rica profusão de cores e sons. O balanço da câmera e o som do vento constantes nos conduz para um balanço de mar rodeado pelo imenso céu azul e a linda luz planatina. 'iliA" é Brasília.
- Sobre Esaú e Jacó, de Pedro Beiler, 13min55, DF
Um filme sobre espaço, tempo, separação, um parque de diversão e dois garotos.
- Encontro das Águas, de Bruno Torres e Evaldo Mocarzel, 8min, DF
Uma observação poética do ciclo das águas na Chapada dos Veadeiros. 

Domingo 02/10/2011
15h, Cine Brasília, entrada franca
Mostra Primeiros Filmes (longa-metragem), classificação 14 anos
- Cru, de Jimi Figueiredo, 73min, DF
Num açougue perdido no interior do Brasil, um forasteiro contrata os serviços de um matador de aluguel. O que parece ser um crime encomendado torna-se, então, um inevitável acerto de contas entre os personagens e seus passados.

Domingo 02/10/2011
17h30, Cine Brasília, entrada franca
Mostra Panorama Brasil (longa-metragem), classificação 12 anos
- Rock Brasília - era de ouro, de Vladimir Carvalho, 111min, DF
A história dos jovens brasilienses que liderados por Renato Russo, depois de longo caminho e obstáculos, vêem o seu sonho tornado realidade - a consagração e o sucesso de suas bandas de rock. Sonho que segue de perto a grande utopia que foi a própria construção de Brasília e da transferência da capital para o planalto central.

Domingo 02/10/2011
20h30 e 22h40, Cine Brasília
20h30, Teatro de Sobradinho, Cinemark Taguatinga Shopping e Teatro Newton Rossi, Ceilândia
Mostra competitiva, classificação 12 anos
- Ciclo, de Lucas Marques Sampaio, 3min40, DF (animação)
Um corte dá início a um ciclo que sempre retorna ao mesmo ponto.
- Um pouco de dois, de Danielle Araújo e Jackeline Salomão, 20min, DF
Duas pessoas, duas narrativas, um filme. Documentário e ficção se encontram para desvendar diferentes histórias de amor.

Depois do cinema, que tal um rock´n roll? Para saber o que rola na cena roqueira do DF e Entorno, visite com regularidade a AGENDA DE SHOWS DO ZINE OFICIAL (CLIQUE)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Independência em Marte"... Só se for! Dê seu próprio grito pelo 7 de setembro de 2011?!


Com a passagem de mais um 7 de setembro, em meio a todas as pompas patrióticas, antes de conclamar outros amigos roqueiros da cena independente a soltarem seu grito de liberdade, vamos começar com um trilha sonora de humor, só para quebrar o clima. Pense, assim, naquele grande sucesso da banda bahiano-paulista Mamonas Assassinas, a versão pornô-chanchada rock "O Vira", da música original "A Festa Ainda Pode ser Bonita". Na verdade, um fado popularizado pela primeira vez no Brasil pelo cantor português Roberto Leal na década de 1970, principalmente depois da versão que ficou conhecida na época como "Arrebita". E ainda falam que os portugueses são bôbos...
Em 7 de setembro, no distante ano de 1822, o príncipe-regente D. Pedro de Alcântara  fazia um percurso de Santos até São Paulo, em missão pacificadora de algumas rebeliões, para, às margens lamacentas do Riacho Ipiranga, decretar a independência do Brasil, defazendo a união com Reino de Portugal e Algarves. Dizem as más línguas que na verdade ele teria ido atrás de Domitília de Castro do Canto e Melo, com quem já mantinha um caso secreto, longe da Corte no Rio de Janeiro, o que se tornaria público anos mais tarde.
Consumando uma idéia que surgiu ainda no Império, a Capital do Brasil passou a ser Brasília, no interior do País, já em 1960, uma fase conturbada da República. Tenham calma, amiguinhos e amiguinhdas. A narrativa didática prossegue um pouco mais, só que acelerando o ritmo para aquela música da banda candanga Legião Urbana: “Que País é Esse?”, refrão inspirado em uma frase do político Francelino Pereira, apoiador do general-presidente Geisel. Com a reabertura política, a Capital passou a ser um lugar dedicado ao exercício pleno da democracia brasileira, ou pelo menos de discussões intermináveis sobre mazelas engendradas por políticos de todos os recôncavos da “Pátria Amada, idolatrada, Salve, Salve-se quem puder”, como diriam Os Inocentes, banda punk de São Paulo.
Um amigo paulista que bebe traçado no Bar do Pedrinho, no Setor Gráfico, em Brasília, disse que o primeiro Dom Pedro era a prova irrefutável de que “se as garotas do Rio fossem lá essas coisas, como os cariocas sempre afirmaram, o imperador não viajaria tantas léguas até São Paulo só para comer a Marquesa de Santos”, que nem tomava sol nem tinha um “Biquíni de Bolinha Amarelinha”. A piada é velha, já tinha lido em uma revista. De qualquer forma, opinião é opinião. Eu sairia de qualquer show de rock em Brasília para comer a Marquesa, fosse onde fosse, caso a Maitê Proença estivesse no papel da nobre brasileira, como naquela minissérie que ficou famosa em 1984, exibida pela extinta TV Manchete, em horário desaconselhável para menores de 14 anos, a minha idade na época. Há contemporâneos que preferem atrizes da atualidade, mas, como já foi dito, opinião é opinião.
Taras à parte, a Semana da Independência do Brasil, na verdade, deu o mote ideal para tentar libertar alguns leitores contumazes para o exercício pleno do seu direito democrático de opinar aqui no Blog do Zine Oficial, esse “defensor perpétuo” da cena independente da Capital Federal. Para isso, outro pequeno momento didático, agora com uma balada folk, na voz de Raul Seixas: “Coisas do Coração”. Dom Pedro andava uma distância enorme para encontrar-se com a Marquesa de Santos, mesmo assim ficou falado. A língua do povo é foda, não acredita em amor mesmo, só safadeza. Os dedos de muitos eleitores acompanham a boca, bolinando teclas sem o menor compromisso a cada votação.
Indo direto ao assunto, introduza no player toda fúria daquela canção dos Titãs: “Polícia”!

Algumas pessoas não postam seus comentários publicamente por timidez ou por temerem ser policiados, censurados... Isso aqui não existe! Os tímidos assumidos preferem mandar e-mails sobre as matérias, pedem discrição para não criar tretas, tudo bem... Mas tem aqueles que lêem a matéria aqui e tascam comentários no Orkut e no Facebook, percorrendo uma distância quase tão grande quanto Rio e São Paulo, no lombo de burro, sem trocadilhos, prontos para dar o seu grito de liberdade, sem se importarem com patrulhamento ideológico ou de qualquer outra verve. Mas o ideal mesmo é deixar os comentários aqui, junto à matéria, para que mais pessoas saibam de qual assunto se trata e comentem também. Isso fortalece!
Para deixar seu comentário, você pode optar por um perfil como “anônimo” ou contas que já utiliza (seu e-mail, perfil do Facebook, perfil do Orkut, perfil do Skoob, etc). Faça login com a senha escolhida e dê sua opinião sempre que desejar. Comentar matérias no Blog é simples e proporciona ótimos debates com mais pessoas.
Para inspirar um pouco neste momento específico da Semana da Independência do Brasil , sugiro lembrar-se de alguns rocks relacionados ao tema, em termos gerais, tipo aquela música da banda Capital Inicial: “Procuramos independência, acreditamos na distância entre nós!”. Não precisa ser só política, não precisa ser só sexo, não precisa ser só grana. Puxe pela memória, indique um link para a galera escutar a música que você citar! Vá pegando o jeito aí... Em outras matérias, sua habilidade para comentar as coisas vai estar cada vez mais clara, divertida e prazerosa, como as escapadas de Dom Pedro para Santos! Não se acanhe: Deixe seu grito de independência, de revolta, ou de orgasmo!
"Independência em Marte"...  Essa frase eu copiei de um História em Quadrinhos do cartunista Luís Gê, que saiu em uma das edições da Revista Circo, editada em São Paulo nos anos 1980, se não me falha a memória. Qual o grito que você quer dar no 7 de setembro de 2011?! Bole a sua frase e poste aqui! Como diria a banda punk candanga Detrito Federal, "O vírus do Ipiranga não é mais que um vício. Salve, salve Pátria terra. Bandeira sem cor. Idolatrada geração do medo."

(Tomaz André, http://www.zineoficial.com.br/ )