terça-feira, 12 de junho de 2012

O Buraco era mais embaixo....


Página do Zine Oficial número 05,
publicação impressa de 2007.
Com satisfação, li uma nota publicada dia 11 de junho de 2012 no Espaço de Divulgação do Movimento Brasília Capital do Rock, uma página do FaceBoock. Na nota, o coordenador geral do Movimento e vocalista da banda Trampa, André Noblat, informa sobre decisões de uma reunião do grupo.

Abro aspas para um trecho da nota assinada por Noblat: “Reunião muito boa hoje (... ) reforçando, dia 24 (junho de 2012) ocupação no Buraco do Tatu, abaixo da rodoviária. Rebatizaremos o local como Buraco do Rock e começaremos a realizar uma série de ações por lá. Desde já, fazendo justiça a galera da produção, encabeçada pela Eli Moura que fala pouco e faz muito... e tá colocando a mão na massa e no bolso pra reunir a galera!”. Fecho aspas.

O motivo de minha satisfação ao ler a nota foi justamente o detalhe que fala sobre o Buraco do Rock, o que acho uma ótima iniciativa, principalmente pelo nome, apesar de não saber bem se é uma referência direta a uma ação histórica do primeiro Movimento de Rock organizado do Distrito Federal, a ACBRock, provavelmente a primeira associação do gênero no Brasil. O fato é que alguns integrantes da antiga Associação Cultural Brasiliense do Rock, estão participando do novo Movimento, não sei até que ponto influenciando, ou não, a escolha do nome para o novo local, já que o antigo Buraco era mais embaixo, a poucos metros do proposto agora.

Infelizmente, a nota do Movimento Brasília Capital do Rock não cita para conhecimento dos mais novos roqueiros do DF e Entorno que o Buraco do Rock Original era mais embaixo, na passarela de pedestres do antigo Touring. Fui a muitos shows no Buraco do Rock e testemunhei a luta da Associação na época. Na edição número 5 do Zine Oficial, publicada em 2007, relembrei com saudosismo a história que começou e terminou na década de 1990. No entanto, na ocasião também reportei falhas do velho espaço: “Com apoio de lojistas do CONIC, a ACBROCK cercou e pintou a passarela (próxima ao antigo Touring) a partir de 1996, promovendo eventos com bandas do DF e de outros estados, afastando toda antiga clientela (traficantes e usuários de drogas e  prostitutas), revitalizando o lugar. No entanto, sob justificativa do tombamento de Brasília, os roqueiros foram expulsos do BURACO. Ali deveria voltar a ser uma passagem subterrânea para pedestres, seguindo o planejamento urbanístico original de Lúcio Costa. Apesar de ter marcado época, ninguém vai ver de novo o Rock no BURACO (original). Ouvir, então, nem pensar. A acústica, pra falar a verdade, era bem ruim (...) o governo não pode é esquecer que o Rock também é patrimônio de Brasília, merece um espaço público de fácil acesso no Plano Piloto e mais incentivo para as bandas que estão começando”. Tomara que o Buraco Novo satisfaça aos desejos de todos nós roqueiros, no bom sentido e na interpretação que melhor se adequar ao prazer de cada um. Espero também que o governo atual e também os novos governos não resolvam foder com tudo novamente. Para isso, é importante a mobilização de, saudosistas ou novos entusiastas do rock candango.

Para que as novas gerações não façam confusão, decidi postar na íntegra a matéria na qual falo sobre o Buraco do Rock original, publicada no Zine Oficial número 5, em 2007, com título panfletário: “A Capital do Rock tem que cuidar do seu patrimônio”, em referência ao estilo musical que tanto contribuiu para a divulgação cultural de Brasília e cidades próximas.

  (Tomaz André)


Para ler as páginas do Zine Oficial 
número 05 com reportagem publica
]em 2007 sobre o Buraco do Rock original, 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Esta postagem é para os fãs do Renato Russo!

Vi primeiro O Homem do Futuro, filme no qual o ator Wagner Moura dá pistas de que realmente é fã do cantor Renato Russo, com a repetição da música Tempo Perdido muitas vezes durante a história. Alguma coisa na atuação empolgada do ator me dizia que a sinergia não era somente por força da personagem. Pode até ser que um dia Wagner negue, qualquer que seja a bronca, mas que ele é fã de Renato na vida real ninguém me tira mais da cabeça. Passado algum tempo, depois da performance do ator em um show real com a Legião Urbana em 25 de maio de 2012, muitos fãs do cultuado vocalista da banda brasiliense criticaram a atuação de Moura no palco no lugar de Renato, falecido em 11 de outubro de 1996... Fã é fã, cada um quer ser mais fã que o outro. Porém, Wagner tem seus méritos como ator, cantor ocasional e também fã de Renato Russo, porque não?! Se não acreditam, vejam o link (mas vejam o filme VIP´S todo!) e depois "olhem no olho" da última personagem encarnada por Wagner Moura nessa surpreendente trama e digam se ele fala ou não a verdade! ... Se para os mais radicais não como cantor ou fã de rock, ao menos como um ator que merece palmas! 

(Tomaz André)

Se preferir digitar o seu navegador veja os endereços abaixo:


Link do filme VIP´S: http://www.youtube.com/watch?v=4zOql9lw3fg&feature=related
Link do filme O Homem do Futuro: http://www.youtube.com/watch?v=cMyeFp3j-ek




Agenda de shows de rock do DF e Entorno no site do Zine Oficial: www.zineoficial.com.br 

sábado, 9 de junho de 2012

Luz, câmera... Ação punk!


Em curta-metragem produzido no Distrito Federal, o veterano punk paulista Ariel Invasor, vocalista das bandas Invasores de Cérebros e Restos de Nada, dois pilares do punk rock brasileiro, faz papel de Carlos  Carlos Drummond de Andrade, em adaptação de crônica escrita pelo próprio Drummond: "João Brandão Adere ao Punk". A direção do curta é do punk brasiliense Sangue Ralo, baterista da banda Canibais e professor da rede pública de ensino. Nas filmagens figuram importantes nomes da cena punk candanga como, por exemplo, o cartunista Broba, ex-vocalista e letrista da banda Cegos, Surdos e Mudos. Para o papel da personagem João Brandão foi escolhida uma figura ímpar da contra-cultura do Distrito Federal, o poeta J. Pingo.


A personagem João Brandão ganhou vida pelas mãos de outro poeta, e também cronista, o mineiro Carlos Drummond de Andrade, que fez uma análise contundente sobre o movimento punk no Brasil. O texto de 1983 surpreendeu pelo entendimento demonstrado pelo autor sobre o assunto, sem o preconceito que muitos intelectuais e jornalistas imputavam ao movimento.

Drummond morou anos no Rio de Janeiro e de lá alavancou sua carreira. Após a morte, o escritor ganhou estátua na Cidade Maravilhosa e todas as pompas de cidadão carioca, sem jamais esquecer sua herança mineira, com especial atenção ao que ocorria na vida política e social do País. Com propriedade de quem conhecia o Rio e os modismos lançados a partir da metrópole, festiva para a burguesia e sede de uma mídia poderosa, o escritor alfinetou os  “moderninhos” com sua crônica “João Brandão Adere ao Punk”, publicada ainda sob o regime militar, no Jornal do Brasil. Na crônica, Drummond apresenta João Brandão, um estudioso de fenômenos sociais, modismos e frivolidades, que passa a se dedicar à pesquisa do punk. As conclusões da personagem ilustram um pouco os motivos pelos quais Carlos Drummond de Andrade merece estar no topo da lista de autores mais lúcidos da literatura nacional. Na fala de João Brandão, Drummond dá respostas a uma entrevista fictícia, que transcreverei a seguir, suprimindo as perguntas.

João Brandão diz: 
Ainda não cheguei a nenhuma conclusão, Mas suspeito que o punk veio atender às necessidades do País nesta conjuntura (...) Não me refiro, é claro, a modalidade do punk cultivado pelas classes alta e média da Zona Sul. Este é um punk de espírito e camisetas importados, jaqueta de couro valendo um punhado de dólares. É artigo de importação, que deve figurar na lista de produtos proibidos pelo Delfim (Nota: ex-ministro do Planejamento, no governo Figueiredo). Refiro-me ao outro, o de camiseta adquirida na rua Senhor dos Passos e rasgada. O moço não a rasgou para demonstrar maior identificação com o punk: ela está rasgada porque é velha e muito batida. Em suma, o punk pobre. (...) Faz muita diferença, porque o punk dos pobres, suburbano e sofrido, revela no seu despojamento, que para ser punk é necessário enfrentar uma barreira e abrir mão de toda a sociedade de consumo. Ao passo que o Leblon é consumista, no esquema clássico. (...) Não importa que a sociedade seria dos dois grupos e os tolere igualmente, enquanto a indústria fabrica objetos sofisticados para o uso do punk de salão. Importa é a atitude deles diante da vida. Um finge contestar, outro contesta mesmo.(...) Porque os punks malditos sabem que, passada a moda, eles terão de inventar outra forma de lazer que seja protesto, ou outra forma de protesto que seja lazer, ao passo que os ricos não estão ligando para isso, o futuro deles está garantido, na medida em que podem garantir alguma coisa no mercado de vida. Então eu simpatizo com o punk despojado, mau poeta e mau cantor, mas empolgado pela missão que se atribui, de destruir a ordem conservadora por meio da música, do grito, do gesto e do anarquismo primário.

Voltando aos meus comentários, a publicação da crônica “João Brandão Adere ao Punk” em 1983, no então poderoso Jornal do Brasil, ficaria distante para novos punks, aqueles que surgiram depois da moda a qual Drummond se referiu, se trechos não tivessem sido reproduzidos em diversos fanzines ao longo de anos. Depois de ler a crônica pela primeira vez, apresentada por um amigo engajado no movimento, fiquei a imaginar a personagem e o autor com imensos topetes moicanos, ou outro visual que identificasse os dois como punks.  O tempo passou rápido. Enquanto arquivei em um ponto obscuro as imagens que a leitura despertou em meu cérebro, uma turma do DF resolveu, mais uma vez, trazer João Brandão à luz... Luz, câmera e ação! Sob a direção do amigo Grilo, atualmente baterista da banda candanga Os Canibais, terminaram dia 09 de junho de 2012, sábado, as filmagens do Curta “João Brandão Adere ao Punk”, com trabalhos técnicos da produtora UP Filmes. Grilo assina a direção dos trabalhos como Sangue Ralo. Assina também o roteiro. No elenco, fazendo o papel de Carlos Drummond de Andrade, está o punk paulista Ariel, vocalista das bandas Restos de Nada e Invasores de Cérebros, dois pilares do punk nacional. O poeta e ativista cultural brasiliense J. Pingo também integra o elenco, fazendo o papel de João Brandão, personagem central da trama. Os figurantes do curta são conhecidos na cena punk candanga, entre os quais, integrantes das bandas The Insult, Mackacongs 2099, ARD, Marmitex S.A. e Canibais.

Juntamente com a banda brasiliense Galinha Preta e a paulista Invasores de Cérebros, todas as bandas citadas no parágrafo anterior participaram de um grande show a partir das 18 horas no Mercado Cultural Piloto, localizado no Jardim Botânico. Durante as apresentações foram captadas as cenas finais do curta “João Brandão Adere ao Punk”, baseado na crônica homônima de Drummond de Andrade. Quem compareceu pode se orgulhar no futuro de ser figurante desse filme histórico. A “cereja do bolo” da festa, no entanto, é a participação do cartunista candango Broba, morador da cidade de Ceilândia. Rai, como Broba também ficou conhecido no movimento punk do DF e Entorno, fez contribuição aleatória ao que foi escrito por Drummond. Com traço forte, o cartunista ilustrou com visão própria, e bastante apropriada, a crítica punk aos status quo. Além de animações de seus desenhos, inseridas na edição final do curta, Broba fez figuração como zelador do prédio de João Brandão, participando de todas as captações de imagem.

Para finalizar, devo dizer com angústia que jamais saberei de detalhes preciosos. Após conversar com o diretor Grilo Sangue Ralo na manhã que antecedeu a finalização do curta, tenho certeza que peculiaridades do filme “João Brandão Adere ao Punk” não estarão na edição final, mas nas lembranças de quem abraçou a causa. Foram feitas tomadas quarta-feira, dia 07 de junho de 2012 no centro comercial Conic e no Bar Beirute, redutos tradicionais da boemia maldita em Brasília, com boca livre e bebida à vontade em um banquete oferecido pelo dono do Beirute, o senhor Chiquinho, empolgado com o filme. Na quinta feira a equipe técnica e o elenco seguiram para novos trabalhos em locais onde permaneceriam fazendo filmagens também na sexta e no sábado. Esses locais foram o Mercado Cultural Piloto, espaço cultural localizado na Região Administrativa do Jardim Botânico, e ruas de São Sebastião, cidade próxima. Muita coisa deve ter rolado entre os deslocamentos do Jardim Botânico para São Sebastião, dois exemplos, cada qual com sua carga, de como nas cercanias de Brasília foram instalados núcleos habitacionais sem infraestrutura de saneamento ou serviços públicos, esquecidos anos a fio pelo governo. Repousa aí uma coincidência: O Rio de Janeiro, também conhecido como “A Cidade de São Sebastião”, foi de onde Carlos Drummond de Andrade disparou para todo Brasil as percepções da personagem João Brandão sobre o movimento punk e seu grito contra desigualdades sociais. Com as filmagens do curta dirigido por Grilo Sangue Ralo, a Cidade de São Sebastião, no Distrito Federal, e os condomínios com casas elegantes no Jardim Botânico, repaginam a obra de Carlos Drummond de Andrade, que se recusou entrar para a Academia Brasileira de Letras, de maneira que faria o autor aplaudir o filme com entusiasmo. A periferia de Brasília, com ilustres convidados de Goiás e São Paulo, invadiu a corte com punks verdadeiros, sem pedir licença.

Tomaz André ( www.zineoficial.com.br )

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Lobão, "filho da puta"!

Gosto de ler sobre política. Às vezes sinto vontade enorme de alienar-me, mas o uso do cachimbo faz a boca torta, não tem volta, o hábito desse tipo de leitura me persegue. Uma coisa, no entanto, que não costumo fazer são comentários sobre artistas que me irritam com suas falsidades ideológicas, justamente para não dar ibope à essas almas sebosas e também para não perder a linha, enchendo a internet de mais palavrões do que já tem. Só que nem sempre consigo me conter: o Lobão é um "filho da puta", com licença para uso figurado da expressão e sinceras desculpas a senhora sua mãe, que eu nem conheço nem nunca ouvir falar sobre. 

Navegando por entre páginas na internet, deparei-me com uma matéria publicada no site Pragmatismo Político, na qual davam notícias sobre o cantor carioca Lobão exaltar a ditadura brasileira e atacar representantes da esquerda nacional e latino-americana, entre as quais Che Guevara. A coisa não me espantou. Apesar do farsante ter posado de libertário durante o auge de sua carreira, Lobão sempre foi um bobão! E pensar que já prestigiei shows desse subversivo de meia tigela! As contradições do "figura" não vêm de agora, 2012. Comecei a ficar puto com o cara depois de uma apresentação no Brasília Music Festival, realizado no antigo Camping Show, no comecinho da década de 1990. A morte de Raul Seixas era recente ainda e a galera já começava a repetir o bordão "Toca Raul", lembrando que o último show de Raulzito tinha sido em Brasília, em 1989. Lobão parou a apresentação e gritou "defunto tem que ficar enterrado"... Até entendi o lado do cara, apesar da grosseria. Ele se irritou porque queria cantar músicas próprias... Passados alguns anos, veio a surpresa: Lobão participou de homenagem a Raul Seixas, interpretando a canção "O Rock do Diabo", no disco "O Baú do Raul", um DVD gravado em 2004 por vários artistas. Logo Lobão, que praguejou contra a memória de Raul. A coisa não parou por aí. Para aparecer mais ainda às custas do Maluco Beleza, artista que no começo dos anos 1990 foi citado por inveja como "um defunto que merecia ficar enterrado", o rebelde midiático Lobão ainda deu depoimentos dizendo que Raulzito fazia muita falta para o rock nacional, por representar a contestação inerente ao rock... "Filho da puta" de novo esse Lobão, um calhorda sem limites. Como se não bastassem incentivos a tanta falsidade, a Rede Globo ainda deu um prêmio ao cara, chamando o bobão para cantar algumas músicas e fazer papel do próprio Raul Seixas em uma edição do Som Brasil, que foi ao ar em 2007. Desse programa participaram também a cantora carioca Anna Luisa Ratto, o grupo matogrossense Vanguart e a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Desses últimos eu não estou com raiva não... Peço desculpa aos fãs e a esses outros artistas, por citar seus nomes em um momento de fúria. Na verdade nem sempre me preocupo tanto em ser politicamente correto nas palavras ou posar de bonzinho para ir para o céu. Tanta educação pode vir de minha criação católica, herança de uma religiosidade que se foi. Escrevo essas linhas em pleno Corpus Chistie. O dia é santo, mas eu não. O Lobão, defendendo a ditadura, bem que merecia pau-de-arara. Felizmente os tempos são outros, a contragosto da velha fauna que ainda aflora e dos pensamentos inescrupulosos que me vieram à mente, com os comentários do bobão. Vejam só um trecho: "Hoje, dão indenização para quem sequestrou embaixadores e crucificam os torturadores que arrancaram umas unhazinhas”. 


Respirei fundo, mas não adiantou. Não consigo segurar o palavrão... Lobão é "filho da puta", evocando, mais uma vez, o uso figurado da expressão e reiterando  minhas sinceras desculpas à mãe do cantor, que eu não conheço nem nunca ouvir falar sobre. 



( Tomaz André, www.zineoficial.com.br )

terça-feira, 5 de junho de 2012

Acervo cultural de domínio público disponível na internet


Desconfiado de tantas bobagens que chegam via e-mail, resolvi conferir mais detalhes sobre um acervo digital, desenvolvido em software livre. Encontrei, então, obras interessantíssimas, todas de domínio público, que vão de pinturas de Leonardo da Vinci a livros de Machado de Assis e historinhas infantis, entre vários outros temas. Só de literatura da língua portuguesa somam-se mais de 700 obras, que podem ser baixadas em PDF para impressão ou lidas on line. No entanto, o acervo virtual, que é mantido pelo Ministério da Educação, corre o risco de ser desativado por causa do número de acessos abaixo das expectativas, segundo a mensagem que me foi repassada via internet. Embora não tenha buscado confirmação oficial de que isso possa realmente ocorrer, fica o apelo: convide amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação cultural. 

(Tomaz André, Zine Oficial, www.zineoficial.com.br)

Amostra: 305 Livros grátis

É só clicar no título para ler ou imprimir.


1. A Divina Comédia - Dante Alighieri
2. A Comédia dos Erros - William Shakespeare
3. Poemas de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa
4. Dom Casmurro -  Machado de Assis
5. Cancioneiro - Fernando Pessoa
6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
7. A Cartomante -Machado de Assis
8. Mensagem - Fernando Pessoa
9. A Carteira -  Machado de Assis
10. A Megera Domada - William Shakespeare
11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca - William Shakespeare
12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14. Dom Casmurro - Machado de Assis
15.. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
16. Poesias Inéditas - Fernando Pessoa
17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
18. A Carta - Pero Vaz de Caminha
19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth -William Shakespeare
21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
22. A Tempestade - William Shakespeare
23. O pastor amoroso - Fernando Pessoa
24. A Cidade e as Serras - José Maria Eça de Queirós
25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26. A Carta de Pero Vaz de Caminha - Pero Vaz de Caminha
27. O Guardador de Rebanhos - Fernando Pessoa
28. O Mercador de Veneza -  William Shakespeare
29. A Esfinge sem Segredo - Oscar Wilde
30. Trabalhos de Amor Perdidos - William Shakespeare
31. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
32. A Mão e a Luva - Machado de Assis
33. Arte Poética - Aristóteles
34. Conto de Inverno - William Shakespeare
35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36. Antônio e Cleópatra - William Shakespeare
37. Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões
38. A Metamorfose -  Franz Kafka
39. A Cartomante - Machado de Assis
40. Rei Lear -  William Shakespeare
41. A Causa Secreta - Machado de Assis
42. Poemas Traduzidos - Fernando Pessoa
43. Muito Barulho Por Nada - William Shakespeare
44. Júlio César - William Shakespeare
45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49. A Ela -Machado de Assis
50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51. Dom Casmurro -Machado de Assis
52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54. Adão e Eva -Machado de Assis
55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56. A Chinela Turca -Machado de Assis
57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60. Iracema -José de Alencar
61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
62. Ricardo III -William Shakespeare
63. O Alienista -Machado de Assis
64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66. A Carteira -Machado de Assis
67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68. Senhora -José de Alencar
69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75. Iracema -José de Alencar
76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78. O Guarani -José de Alencar
79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82. A Pianista - Machado de Assis
83. Poemas em Inglês - Fernando Pessoa
84. A Igreja do Diabo - Machado de Assis
85. A Herança - Machado de Assis
86. A chave - Machado de Assis
87. Eu - Augusto dos Anjos
88. As Primaveras -  Casimiro de Abreu
89. A Desejada das Gentes - Machado de Assis
90. Poemas de Ricardo Reis - Fernando Pessoa
91. Quincas Borba - Machado de Assis
92. A Segunda Vida -  Machado de Assis
93. Os Sertões - Euclides da Cunha
94. Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
95. O Alienista - Machado de Assis
96. Don Quixote. Vol. 1 - Miguel de Cervantes Saavedra
97. Medida Por Medida - William Shakespeare
98. Os Dois Cavalheiros de Verona - William Shakespeare
99. A Alma do Lázaro - José de Alencar
100. A Vida Eterna - Machado de Assis
101. A Causa Secreta -Machado de Assis
102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103. Divina Comedia -Dante Alighieri
104. O Crime do Padre Amaro - José Maria Eça de Queirós
105. Coriolano - William Shakespeare
106. Astúcias de Marido - Machado de Assis
107. Senhora - José de Alencar
108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109. Noite na Taverna - Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
111. A 'Não-me-toques' ! - Artur Azevedo
112. Os Maias - José Maria Eça de Queirós
113. Obras Seletas - Rui Barbosa
114. A Mão e a Luva - Machado de Assis
115. Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
116. Aurora sem Dia - Machado de Assis
117. Édipo-Rei - Sófocles
118. O Abolicionismo - Joaquim Nabuco
119. Pai Contra Mãe - Machado de Assis
120. O Cortiço - Aluísio de Azevedo
121. Tito Andrônico - William Shakespeare
122. Adão e Eva - Machado de Assis
123. Os Sertões - Euclides da Cunha
124. Esaú e Jacó - Machado de Assis
125. Don Quixote - Miguel de Cervantes
126. Camões - Joaquim Nabuco
127. Antes que Cases - Machado de Assis
128. A melhor das noivas - Machado de Assis
129. Livro de Mágoas - Florbela Espanca
130. O Cortiço - Aluísio de Azevedo
131. A Relíquia - José Maria Eça de Queirós
132. Helena - Machado de Assis
133. Contos - José Maria Eça de Queirós
134. A Sereníssima República - Machado de Assis
135. Iliada - Homero
136. Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
137. A Brasileira de Prazins - Camilo Castelo Branco
138. Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões
139. Sonetos e Outros Poemas - Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. - Fernando Pessoa
141. Anedota Pecuniária - Machado de Assis
142. A Carne - Júlio Ribeiro
143. O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
144. Don Quijote - Miguel de Cervantes
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146. A Semana -Machado de Assis
147. A viúva Sobral -Machado de Assis
148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153. Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155. Anedota do Cabriolet - Machado de Assis
156. Canção do Exílio - Antônio Gonçalves Dias
157. A Desejada das Gentes - Machado de Assis
158. A Dama das Camélias - Alexandre Dumas Filho
159. Don Quixote. Vol. 2 - Miguel de Cervantes Saavedra
160. Almas Agradecidas - Machado de Assis
161. Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino - José Maria Eça de Queirós
162. Contos Fluminenses - Machado de Assis
163. Odisséia - Homero
164. Quincas Borba - Machado de Assis
165. A Mulher de Preto - Machado de Assis
166. Balas de Estalo - Machado de Assis
167. A Senhora do Galvão - Machado de Assis
168. O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
169. A Inglezinha Barcelos - Machado de Assis
170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) - João Capistrano de Abreu
171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172. Cinco Minutos - José de Alencar
173. Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
174. Lucíola - José de Alencar
175. A Parasita Azul - Machado de Assis
176. A Viuvinha - José de Alencar
177. Utopia -Thomas Morus
178. Missa do Galo -Machado de Assis
179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181. Hamlet - William Shakespeare
182. A Ama-Seca - Artur Azevedo
183. O Espelho - Machado de Assis
184. Helena - Machado de Assis
185. As Academias de Sião - Machado de Assis
186. A Carne -Júlio Ribeiro
187. A Ilustre Casa de Ramires - José Maria Eça de Queirós
188. Como e Por Que Sou Romancista  - José de Alencar
189. Antes da Missa -Machado de Assis
190. A Alma Encantadora das Ruas - João do Rio
191. A Carta  - Pero Vaz de Caminha
192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE  - Florbela Espanca
193. A mulher Pálida - Machado de Assis
194. Americanas - Machado de Assis
195. Cândido -Voltaire
196. Viagens de Gulliver - Jonathan Swift
197. El Arte de la Guerra - Sun Tzu
198. Conto de Escola - Machado de Assis
199. Redondilhas - Luís Vaz de Camões
200. Iluminuras - Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer - Thomas Mann
202. Carolina - Casimiro de Abreu
203. A esfinge sem segredo - Oscar Wilde
204. Carta de Pero Vaz de Caminha. - Pero Vaz de Caminha
205. Memorial de Aires - Machado de Assis
206. Triste Fim de Policarpo Quaresma - Afonso Henriques de Lima Barreto
207. A última receita - Machado de Assis
208. 7 Canções -Salomão Rovedo
209. Antologia -Antero de Quental
210. O Alienista -Machado de Assis
211. Outras Poesias - Augusto dos Anjos
212. Alma Inquieta - Olavo Bilac
213. A Dança dos Ossos -  Bernardo Guimarães
214. A Semana - Machado de Assis
215. Diário Íntimo - Afonso Henriques de Lima Barreto
216. A Casadinha de Fresco - Artur Azevedo
217. Esaú e Jacó -  Machado de Assis
218. Canções e Elegias - Luís Vaz de Camões
219. História da Literatura Brasileira - José Veríssimo Dias de Matos
220. A mágoa do Infeliz Cosme - Machado de Assis
221. Seleção de Obras Poéticas - Gregório de Matos
222. Contos de Lima Barreto - Afonso Henriques de Lima Barreto
223. Farsa de Inês Pereira - Gil Vicente
224. A Condessa Vésper - Aluísio de Azevedo
225. Confissões de uma Viúva - Machado de Assis
226. As Bodas de Luís Duarte - Machado de Assis
227. O Livro D'ele  - Florbela Espanca
228. O Navio Negreiro - Antônio Frederico de Castro Alves
229. A Moreninha - Joaquim Manuel de Macedo
230. Lira dos Vinte Anos - Manuel Antônio Álvares de Azevedo
231. A Orgia dos Duendes - Bernardo Guimarães
232. Kamasutra - Mallanâga Vâtsyâyana
233. Triste Fim de Policarpo Quaresma - Afonso Henriques de Lima Barreto
234. A Bela Madame Vargas - João do Rio
235. Uma Estação no Inferno - Arthur Rimbaud
236. Cinco Mulheres -  Machado de Assis
237. A Confissão de Lúcio - Mário de Sá-Carneiro
238. O Cortiço -  Aluísio Azevedo
239. RELIQUIAE - Florbela Espanca
240. Minha formação - Joaquim Nabuco
241. A Conselho do Marido - Artur Azevedo
242. Auto da Alma - Gil Vicente
243. 345 - Artur Azevedo
244. O Dicionário - Machado de Assis
245. Contos Gauchescos - João Simões Lopes Neto
246.. A idéia do Ezequiel Maia - Machado de Assis
247. Amor com Amor se Paga - França Júnior
248. Cinco Minutos -
 José de Alencar