sábado, 30 de março de 2013

Uma velha canção para os fanzines



Os anos se passam e muitas canções ficam no limbo da memória, mas despertam com força ao acaso.



Formada em 1986 no Rio de Janeiro, a Hanói-Hanói alcançou em curto tempo destaque entre as bandas do chamado BRock, nome convencionado na grande imprensa para identificar os muitos grupos que despontaram nacionalmente durante a ebulição do rock feito no Brasil na década de 1980. Por não conhecer sua história pregressa, não tenho receio de dizer que, para mim, o grupo nunca foi referência no underground brasileiro, circuito que comecei a acompanhar na adolescência, por meio de fanzines e fitas cassetes. 



Ao contrário da Hanói-Hanói, que escutei pela primeira vez na Rádio Transamérica de Brasília, onde trabalhei como office-boy, foi através dos fanzines que ouvi pela primeira vez grupos que trilharam árduos caminhos até conseguirem ver suas canções veiculadas em emissoras de rádio. Mesmo assim a banda carioca de pop-rock sintetizou em uma canção versos expressivos sobre o que considero, em coro com o meu amigo Fellipe CDC, "a espinha dorsal do underground", ou seja, os fanzines.


Neste blog costumo fazer comentários sobre artistas do DF e Entorno e figuras que movimentam o underground local. O que me levou ao encontro da velha canção "Fanzine", da banda carioca Hanói-Hanói, foi a leitura de uma matéria postada no site da banda brasiliense Plebe Rude, que fala sobre artistas de visibilidade na grande mídia e que voltam ao circuito alternativo após o estrelato, com desenvoltura dos que sabem viver a vida com personalidade, em diferentes fases. O texto, transcrito de uma matéria da Folha de São Paulo, reconhece: "As bandas que sobreviveram têm que voltar a batalhar no circuito underground (correr atrás de shows, gravadora e por aí vai)."


Em todo o Brasil, temos exemplos de bandas que retornam ao circuito underground, ou que jamais saíram dele, mas resistem por anos tocando para plateias fieis. No primeiro caso, se por um lado somem da mídia convencional, muitos grupos continuam em destaque nas matérias de fanzines e mantêm público cativo. No DF e Entorno não é diferente. Em 2012, tomando cerveja em um bar da CNF, em Taguatinga, de repente me dei conta que estavam no mesmo estabelecimento duas lendas do rock candango dos anos 1980: Félix Amorim, da banda Cinco Generais; e Alex Podrão, da Detrito Federal. O circuito underground é realmente a casa dos que não abandonam o rock como estilo de vida. Os fanzines são, por conta do modo de vida dos próprios editores e leitores, o meio que reporta, com propriedade, atividades de artistas longe dos holofotes, mas com muito a contribuir (sempre e sempre) para a cena local. Falo aqui sobre fanzines estendendo o papel das velhas publicações xerocadas aos blogs e fanpages, com conteúdo confiável.


Pela resistência de faneditores e artistas, adorei ouvir após tantos anos a canção "Fanzine", assinada pela dupla Arnaldo Brandão / Tavinho Paes. Essa canção, é bom citar, dá nome ao segundo LP da banda Hanói-Hanói, lançado EM 1988 pelo selo SBK/CBS. Confira os versos a seguir, com direito a link para ouvir a interpretação musical. 

(Tomaz André, Zine Oficial)



Fanzine
(banda Hanoi-Hanoi)
Ninguém fica burro demais só porque viu TV
As flores do mal são cogumelos de néon glacê
A juventude tem um tempo certo pra se corromper
O anarquismo é o anjo da guarda de todo prazer
E tome zine, zine, zine, zine, zine em papel de xerox
O futuro é preto e branco, e todo branco e preto pode ter
E tome zine, zine, zine, zine, zine em papel de xerox
Vem do fanzine, novo papo, nova onda, novo ABC
A camisinha anti-AIDS fez a deusa Vênus virar punk
O cantor de yê-yê-yê comportado é um cafajeste junk
Chegou a hora do alimento ser todo natural
Os vermes da terra apreciam um corpo legal
No país da Xuxa os vampiros usam fio dental
A ditadura justifica o bem, praticando o mal
Um dia as palavras não vão mais deslizar pela boca
A utopia vai ser a loucura de um guru-porra-lôca
Desejo quando não se arrisca é provocação
Liberdade faz gato e sapato da proibição
A beleza dá a volta ao mundo e a chuva cai
Meu amor cabe em três versos de um hai-kai


Para ouvir a música Fanzine, 
da banda carioca Hanói-Hanói,  acesse: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hTT9u41hsIo


Para saber sobre shows de rock 
que rolam no DF e Entorno, 

sexta-feira, 29 de março de 2013

MotoRock do Gama 2013


No dia 7 de abril de 2013, um domingo, as bandas Gato de Balaio, Dona Cecília, Rota 080, Nego Blues, Dr. Hyde, Coliformes Fecais, Vassoura Elétrica e, ainda, o DJ Roger,  vão agitar a Praça do Cine Itapuã, no Gama Leste, a partir das 16 horas, durante o evento Moto Rock. O produtor Geovane Batista explica as motivações e a importância do evento:

"A cidade do Gama sempre foi considerada o celeiro das bandas de Rock do Distrito Federal, eventos que promoviam a manifestação desses artistas, shows de pequeno e médio porte diminuíram em quantidade e qualidade. Em conseqüência os estúdios de ensaio estão praticamente deixando de existir e quase não se encontram novas bandas no Gama. Pensando em reverter este quadro de inércia cultural, é que anualmente  realizamos o MOTO ROCK,  um evento que possa assegurar a apresentação de novas bandas. E ainda, como somos promotores do FESTIVAL 12 HORAS DE ROCK, observar as novas bandas que se destacam no ano e que criaram condições técnica e público para se apresentarem no 12 Horas de Rock, incitando desta forma a criação de novas bandas e a propagação da cultura rock.
 O evento será uma celebração a Paz e a não violência e contra o uso do Crack,  serão distribuídos preservativos masculinos gratuitamente, tendo ainda arrecadação de alimento, agasalho e alimento, que serão distribuídas em creches com poucos recursos."

O produtor Geovane Batista lembra ainda que o Moto Rock 2013, em sua 6ª edição, conta com o apoio de 24 motoclubes do DF e Entorno, estimando um público de aproximadamente 1.000 pessoas. O acesso à praça do Cine Itapuã é livre, mas a idade recomendada para acompanhar os shows é de 16 anos acima. 

Anote na agenda: Motorock 2013 na Praça do Cine Itapuã com acesso livre, sob animação do DJ Roger e mais sete bandas: Gato de Balaio, Dona Cecília, Rota 080, Nego Blues, Dr. Hyde, Coliformes Fecais e  Vassoura Elétrica .

Motorock 2013: Domingo de rock´n roll imperdível no Gama, com início marcado para 16 horas e término previsto para 23 horas!

Para saber sobre mais eventos no DF e Entorno, consulte a agenda de shows do Zine Oficial: www.zineoficial.com.br 

terça-feira, 19 de março de 2013

ABC; DZK. O alfabeto do punk rock nacional...


Uma amiga da banda; o baixista Charuto; a produtora Dunga; e seu esposo Barata, vocalista da DZK.

A banda DZK, surgida há 30 anos no ABC Paulista, ajudou a escrever a história do punk rock nacional em letras grandes. De volta ao DF em 2013, os punks paulistas agendaram duas apresentações: a primeira dia 22 de março, sexta-feira, em Ceilândia; a segunda apresentação foi marcada para o dia seguinte, 23, sábado, em São Sebastião. Antes de embarcar para o DF, o vocalista Barata respondeu a três perguntas do Zine Oficial, enviadas por e-mail pelo amigo Grilo Sangue Ralo, anfitrião candango. 


Zine Oficial - Que sensação ficou logo após as primeiras apresentações da banda DZK no DF e Entorno, em 2009?

Barata, vocalista da DZK - Conhecíamos somente Brasília, por noticiários...  Para a banda, ter tocado no DF e Entorno foi maravilhoso! Gostamos de fazer amizades com pessoas que fazem parte da cena local, especialmente o Grilo, que nos levou e proporcionou suporte para que tudo desse certo (nos shows do Jardim Ingá e São Sebastião). Nas primeiras apresentações na região, a receptividade do público nos deixou com a sensação de dever cumprido.

A volta ao DF em 2013 faz parte da turnê nacional em comemoração aos 30 anos da banda DZK, um dos nomes mais respeitados do punk rock brasileiro. Quais os planos para os próximos 30 anos da banda?

Barata, vocalista da DZK - (risos) Nós estamos para gravar o novo disco, mas ainda não tivemos tempo de ensaiar, por conta do Flexa (guitarrista) que está morando no Rio de Janeiro (Em Santo André, além do vocalista que responde a esta entrevista, ainda mora o baterista Makarrão; o baixista Charuto mora em Limeira). Embora esteja mais difícil a banda se reunir para ensaios, temos prioridade em fazer isso e continuar tocando por muito tempo...

Zine Oficial – A DZK vai se apresentar (dia 23 de março de 2013 em São Sebastião-DF) no lançamento do trailer do filme “João Brandão Adere ao Punk”, uma interpretação sobre texto de Drummond de Andrade. Um dos protagonistas do filme é o Ariel, das bandas paulistas Invasores de Cérebro e Restos de Nada. Sendo você um veterano da punk rock brasileiro, como Ariel também é, quais as perspectivas em relação ao filme, protagonizado ainda pelo J. Pingo, idealizador do Mercado Cultural Piloto, local onde você participou de eventos como DJ, em ocasiões anteriores em que esteve de volta ao DF?

Barata, vocalista da DZK - Pro DZK fazer parte disso tudo é uma honra! Tocar nesse lançamento, ainda mais sendo um trabalho protagonizado por figuras que fizeram história, principalmente o Ariel e o Pingo (infelizmente falecido em dezembro de 2012), faz a gente ter as melhores perspectivas sobre a edição final do filme.  Com certeza, o lançamento (do trailer) vai ser um sucesso!

Serviço:

DZK – Turnê 30 Anos / Show em Ceilândia - Sexta, 22 de março, a partir das 22h, Show de punk rock com a banda paulista DZK, Red Rock Pub (QNN 4, Ceilândia-DF). Abertura: Maltrapilhos e The Squintz. Entrada: R$ 10,00 (no local).  

DZK – Turnê 30 Anos / Show em São Sebastião - Sábado, 23 de março, a partir das 18h, Mariá Restaurante e Cervejaria (Avenida São Sebastião, lote 250, São Sebastião-DF). Show de punk rock com a banda paulista DZK. Abertura: Colapso Mental, Anti Farda, The Insult e Prisão Civil. Lançamento oficial do trailer do filme João Brandão Adere ao Punk. Entrada: R$ 10,00 (no local) e R$ 7,00 (antecipados, na Berlin Discos - Conic). 

Trailer do Filme João Brandão Adere ao Punk (versão resumida)  http://www.youtube.com/watch?v=lvN4P0ChKdM



quarta-feira, 13 de março de 2013

Expandindo o universo do rock candango


Quaresmada 2013 – Projeto Rock Área 51

Na mais bucólica cidade do DF, que preserva ares do interior mineiro e goiano, seis bandas autorais, apoiadas por agentes culturais e artesãos, vão celebrar um fim de tarde e noite de muito rock, de variados estilos. O encontro musical será no dia 16 de março de 2013, a partir das 17 horas, em uma aprazível praça pública, acostumada a receber turistas.
A principal proposta do Festival Quaresmada – Projeto Rock Área 51 é o contato imediato e extremamente necessário para romper fronteiras entre artistas das cidades do DF, com recado estendido além da cena candanga: “Tínhamos um sonho em Brazlândia”, diz a jovem produtora Jackeline Leslie, “organizar eventos onde bandas locais pudessem mostrar seu trabalho, ao lado de nomes conhecidos em todo o DF e Entorno, convidando grupos de fora para conhecer e tocar em nossa cidade”.
Com esse pensamento, uma equipe formada por Jackeline e mais treze produtores realizou dois festivais em 2011 na Praça do Artesão. Ao fazer intercâmbio com bandas de outros núcleos urbanos, o Projeto decolou e foi parar em Taguatinga, onde aconteceram mais dois eventos organizados por remanescentes da mesma equipe, em 2012 e início de 2013. Mas a proposta de agitar a cena roqueira da cidade de origem do Rock Área 51 não foi abandonada. A ideia, aliás, ganhou força com uma parceria de peso. Depois de circular de 2006 a 2012 pelo Plano Piloto, Taguatinga e Cruzeiro, sempre atraindo um grande público, o Festival Quaresmada 2013 acontece pela primeira vez em Brazlândia.
A história do Quaresmada começou em 2006, com o lançamento do Zine Oficial, uma das mais respeitadas publicações alternativas do DF e Entorno, feita por fãs de rock no intuito de divulgar e registrar em edições impressas o trabalho de bandas independentes.
Em 2013, ao celebrar parceria com o Projeto Rock Área 51, o Festival Quaresmada reafirma sua postura de apoiar iniciativas sinceramente comprometidas com a cena roqueira de Brasília e cidades próximas.

Respeito às pessoas e ao ambiente urbano
Cercado por muitas árvores, o local onde será realizado o 8º Festival Quaresmada, com apoio do Projeto Rock Área 51, é uma atração à parte. A Praça do Artesão tem fácil acesso para os visitantes: fica próxima ao Lago Veredinha, cartão postal bem na entrada de Brazlândia.
Serão instalados banheiros químicos e equipamento de som de qualidade está garantido, através de parcerias privadas: “Nas sete edições anteriores do Quaresmada, e também nesta oitava edição, não houve envolvimento de dinheiro público, mas não podemos deixar de registrar a boa vontade dos servidores, na orientação para conseguirmos atender aos trâmites legais para produção, com respeito às pessoas que comparecem em grande número ao festival. Nesse sentido, em 2013 é preciso registrar o apoio da Administração Regional de Brazlândia, que autorizou o evento, amparada em lei distrital que libera espaços públicos para manifestações culturais gratuitas”, salienta Ricardo Rocha, idealizador e produtor do Quaresmada.
O Festival é ao ar livre, com classificação indicativa de 18 anos. Seguranças e brigadistas estarão a postos para aumentar a tranquilidade das pessoas que forem prestigiar as apresentações das bandas DOI-CODI, conjunto de rock alternativo que despontou em Sobradinho, e ?QUE PASA CABRÓN?, banda formada por jovens de Brazlândia, aficicionados pelo estilo hard core. Mais quatro bandas fecham a programação, levando para o evento a experiência de já terem se apresentado nos mais importantes festivais do DF e também de outros estados: BLAZING DOG; KÁBULA; ELFFUS; e DEATH SLAM são convidadas especiais para agitar Brazlândia, com levadas musicais que passam desde o velho e bom rock´n roll, passando por vertentes que vão do hard core ao heavy metal e death core.

Rock, lendas urbanas e “causos” da roça

Verdades e lendas rendem ao Festival Quaresmada uma história além da música, contada ao modo dos velhos “causos” da roça. De 2006 a 2012 o Festival foi sempre realizado na primeira semana após o carnaval, para celebrar o fim do Reinado de Momo. Em 2013 o calendário roqueiro precisou ser alterado. Acredite quem quiser: com tantos rumores de que o mundo acabaria no final de 2012, o espirito do Lobo do Rock, entidade máxima do Festival Quaresmada, foi abduzido no início da Quaresma, mas felizmente ele volta em tempo para um arrepiante cair da tarde e noite roqueira, junto com o Projeto Rock Área 51, em uma conjuração astral fabulosa!
A verdade é que, com ou sem lobisomem e discos voadores, seis bandas prometem fazer de Brazlândia o centro do universo roqueiro do DF e Entorno no dia 16 de março, sábado, a partir de 17 horas na Praça do Artesão. Na mais bucólica cidade do DF, forças se unem e mais uma vez a escrita se cumpre: apure os ouvidos e ouça o chamado do rock!



Serviço
8º Festival Quaresmada – Projeto Rock Área 51
Bandas: DOI-CODI (rock alternativo); ‘‘? Que Pasa Cabrón?’’ (hardcore); Blazing Dog (heavy metal); Kábula (hard rock e rock´n roll); Ellfus (hard rock e rock´n roll); e Death Slam (death core).
Data: 16 de março de 2013
Local: Praça do Artesão – Brazlândia/DF
Horário: 17 horas
Classificação indicativa: 18 anos.
Acesso gratuito.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Headbanger´s Attack Revival 2013 revelou força do underground candango!

Festival foi realizado no dia 9 de março, no Círculo Operário do Cruzeiro 

Fellipe CDC, organizador do 
Heabanger´s Attack Revival

Sinceramente fiquei bastante surpreso com a quantidade de pessoas que compareceram ao Headbanger’s Attack Revival 2013. Headbangers, hardcores e até alguns punks, de diferentes épocas, se misturavam entre os presentes. É bem verdade que a nova geração do movimento underground candango se mostrou em uma quantidade bem maior, fato que serve para mostrar o quão o nosso cenário ainda tem oxigênio para respirar e prosseguir.


O evento já começou bastante animado com uma apresentação matadora da Considered Dead, banda formada por Marcão, Yarlles, Capaça e Batera (os dois últimos também tocam na Violator). Às 18 horas e 10 minutos o quarteto iniciou uma verdadeira incursão pelo terreno do death-metal sueco com suaves toques de thrash e agradou bastante, fazendo até aquela timidez inicial do público ir por água abaixo.



A sequência veio com a Subterror, trio que vem se destacando no cenário local e tem tudo para tomar de assalto o underground nacional. O som é uma violenta mistura de crust, grind e death-metal. Luan, Harry e Samuel já estão de malas prontas para a primeira tour euopéia, ao lado dos irmãos da Defy. Certamente essas duas bandas brasileiras deixaram os gringos boaquiabertos!



A terceira atração foi a Scania, que permanece como um trio e, pelo visto, assim permanecerá. A banda atrasou o evento em 20 minutos, mas compensou com um show correto e impecável. O thrash exalado dos PAs mostra que cada vez mais a Scania está ganhando identidade própria e se livrando do estigma de Pantera, mesmo com os norte-americanos continuando a ser a principal referência do som da Scania. O baixista Mário está se saindo muito bem na nova posição de frontman, uma vez que também assumiu – e muito bem – a função de vocalista.



AxRxDx foi a penúltima a se apresentar e fez um show memorável. Foi o primeiro show do baterista Neto, um antigo fã da banda, como integrante definitivo, e o cara mostrou muuuiiita disposição. Sem baixista, o guitarrista Ricardo colocou seu instrumento mais grave e deu a devida liberdade ao Rafael, o outro guitarra, mostrar toda a sua técnica. Além de músicas próprias (como as clássicas “Eixão da morte”, “Tsunami” e outras), os veteranos do hardcore candango presentearam todos com uma excelente versão para “Cubatão”, da Psychic Possessor, e dedicaram ao vocalista Nhonho, falecido recentemente.



O encerramento, que era para ter acontecido com a Violator, ocorreu com a Slaver, que aceitou o convite de última hora, visto que o Pôney, vocalista dos Violas, teve um compromisso de trabalho e teve que se ausentar do Distrito Federal por uns dias. E o quarteto substituto manteve a chama do thrash acesa e preencheu todo o vazio deixado com a mesma paixão e intensidade. O público agitou freneticamente, abrindo belas rodas de moshs.



Graças a todos vocês, foi um belíssimo espetáculo de música underground. Agora é esperar o dia 11 de maio de 2013, com a 11ª edição do Headbanger’s Attack Revival!




Felipe CDC -  Organizador do Evento.



As empresas abaixo apoiaram o Headbanger’s Attack Revival 2013 e merecem também os agradecimentos:



- ALTA VOLTAGEM TATUAGENS
- BERLIN DISCOS
- SUPERMERCADO SUPERBOM
- ARTISTIK SERIGRAFIA
- FILIAL DO ROCK"

- RADIKAOS CAMISETERIA
- STUDIO HAMMER

Agenda de shows no DF e Entorno - www.zineoficial.com.br