segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rock in Rio 1985-2013: Falar "SOBRE Raul" é complicado. Falar "POR Raul" é mais complicado ainda!

Embora gostasse de esteriótipos,
Raul era dono dos próprios protestos.
tenho dúvidas quanto a um comentário 
do vocalista Tico Santa Cruz, 
quando o homem de frente da banda 
Detonautas afirmou no Rock in Rio 2013 
que "se Raul estivesse estaria nas ruas 
se manifestando com o povo brasileiro",
referindo-se ao coro puxado pelos 
Amigos e conhecidos na cena roqueira do DF e Entorno divergiram nas redes sociais, publicando ou elogios ou pesadas críticas à banda brasiliense Capital Inicial por sua desenvoltura no Rock in Rio 2013. Mas o que mais inspirou debates nos meus círculos de amizade na internet foi uma homenagem a Raul Seixas, roqueiro baiano, que fez o último show de sua carreira em Brasília, pouco antes de morrer em 1989.

Tive a oportunidade de assistir a três shows do meu ídolo, Raul Seixas, aqui em Brasília, justamente em 1989. Quando a homenagem é sincera, lembrar Raul é sempre bom, no meu ponto de vista. E como disse o próprio Raul: “O ponto de vista é que é o ponto da questão”.  A banda Detonautas, que encabeçou o tributo a Raul no Rock in Rio 2013, já fez outras homenagens ao cantor, antes desta. Acho que a homenagem da banda foi, antes de tudo, sincera. No entanto, tenho dúvidas quanto a um comentário do vocalista Tico Santa Cruz, quando o homem de frente da banda Detonautas afirmou que "se Raul estivesse vivo estaria nas ruas se manifestando com o povo brasileiro".

Raul era dono dos próprios protestos. Ele evitava aderir aos gritos da moda. E quando o fez arrependeu-se. A letra da música Diamante de Mendigos deixa isso claro, na reflexão “sofro as consequências de atitudes que tomei por acreditar em verdades ignorantes/ que na época tomei acreditando numa moda passageira que se foi tal qual fumaça...” Tudo bem. O contexto da canção era sobre família, mas pode ser transferido para o campo político, baseado em versos de inúmeras outras canções ao longo da carreira do Maluco Beleza.

Raul Seixas e a Zorra do Rock do Brasil 

Mas, voltando à homenagem a Raul Seixas no Rock in Rio 2013, repito que lembrar Raul é sempre bom! Mesmo que seja no Rock in Rio. Digo isso porque em vida Raul recusou o convite do produtor Medina para se apresentar em 1985, na primeira edição do mega festival. Em entrevista concedida em 1987 à revista Zorra – O rock do Brasil, o entrevistador quis saber: “Muita gente questiona a sua não participação no Rock In Rio em 1985... Afinal, você foi ou não foi convidado? Se foi, porque não se apresentou?”. A resposta de Raul foi direta, dizendo exatamente: “Fui chamado sim. Não aceitei o convite porque eu não quis fazer papel de palhaço”.  É verdade que muitos outros fatores também pesaram na decisão de Raul, mas a mais forte foi a de se preservar, não tocando para um público que não sabia direito o que era rock e que talvez pudesse até vaiar o Maluco Beleza. Raul declaradamente traria no repertório a verve tradicional e genuinamente rock´n roll de sua formação artística (meu ídolo Raul estava "fora de moda" naquela época, que via ganhar força o heavy metal e bandas com influência new wave). Para justificar suas palavras, Raul explicou que se o festival fosse de música em geral ele aceitaria tocar, mas se era um festival de rock, tinha quetocar só rock. Na sua avaliação, muitos artistas convidados não tinham identidade com o rock e o próprio público demonstrava não entender o que seria um festival desse porte, voltado somente para o rock. (A entrevista foi dividida em duas partes e publicada em dois números da revista Zorra – O rock do Brasil. Guardo essas revistas desde que as comprei em 1987!)



Desde a primeira edição, Rock in Rio fez salada musical


Imagem copiada da linha do tempo do meu amigo Fábio Guedes Frajola, que comentou o seguinte em sua postagem no Faceboock:  - Pra galera que reclama e diz: "Por que fizeram isso com o Rock in Rio? Estragaram o festival com essas atrações que não são Rock!”.  Frajola (vocalista da banda brasiliense Seconds Of Noise) declara ainda:  "Até o início dos anos 1990 era possível fazer um festival só com bandas de Rock. Basta lembrar dos shows que tocávamos no DF. Só banda local, e show lotado. Hoje, temos que fazer shows em locais para no máximo 100 pessoas, senão parece que não tem ninguém!"

Com a programação do festival cada vez mais "eclética" e "midiática", quem sabe se Raul Seixas estivesse vivo em 2013, atenuasse suas críticas sobre as atrações do primeiro Rock in Rio, em 1985?! Ou quem sabe, se estivesse vivo, quisesse se matar ao ver que a programação inclui axé music e outros ritmos? Bom... Isso só o Raul poderia responder.

Para finalizar, quero deixar uma pulga atrás da orelha de quem criticou a homenagem a Raul Seixas no Rock in Rio 2013, em específico pela interpretação de algumas músicas por artistas como Zeca Balero: por volta de 1986, 1987, a banda Defalla gravou uma versão de como Vovó Já Dizia, com inserção de recursos eletrônicos, uma novidade na época. Grande parte dos fãs de Raul, inclusive eu, recebeu com ressalvas e até indignação a versão feita pela banda Defalla. Mas Raul adorou...

(Tomaz André, Zine Oficial - www.zineoficial.com.br )

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Um dia histórico para o rock do DF e Entorno!

O Rods (EUA) Pela Primeira Vez  no Brasil e Salário Mínimo (SP) Pela Primeira Vez nenhuma DF!! 


Enquanto OS Fãs candangos da The Rods contaminação Os Dias de para o Quaresmada Especial los 27 de julho, o baterista Carl Canedy destacou por e-mail à Produção fazer Evento Opaco de Todos os integrantes da banda estao ansiosos POR Tocar no Brasil. A empolgação de e reforçada Pelo Fato de Que Sera uma Primeira Apresentação no país parágrafos Músicos de Todos os, Tanto Como banda, individualmente Quanto. AINDA Segundo Canedy, amigos SEUS das bandas Raven, Hirax e Dio Disciples Falam Muito Bem dos Fãs brasileiros, o Opaco Aumenta AINDA Mais uma Ansiedade parágrafo Conhecer anfitriões e Público, de Além de desfrutar das Belezas Naturais also fazer País. A Expectativa fazer trio de Opaco E uma das varas e OS Fãs brasileiros Vao ter Grandes momentos, começando Pela Apresentação los Taguatinga, DF: "Espero Que SEJA uma Primeira de muitas Apresentações no Brasil!", Reforçou o baterista. Por enquanto, outra Pelos Hook confirmada dados roqueiros novaiorquinos parágrafo Mostre a em solo "brazuca" E dia 28 de julho, no Blackmore Rock Bar, EM São Paulo. Portanto, TALVEZ ESTAS Sejam como Duas chances de curtir ao vivo uma das varas no Brasil, AINDA los 2013.

E POR FALAR los São Paulo, a banda paulista Salário Mínimo also tocará nenhuma Quaresmada Especial, Junto com uma das varas e Mais 12 bandas brasileiras: Motorocker (PR), Kabula (DF), Elffus (DF), Death Slam de (DF), Obskure (CE), Bruto (DF), Sound'n'Rage (DF), Isolate (DF), Trampa (DF), Madrenegra (GO), Rebel Partido Tiro (DF) e BlackSkull (DF) , Todas reconhecidas Pela Qualidade Técnica, Vigorosa Expressão musical e marcante Presença de palco. Entre como 14 bandas Participantes fazer Festival, 10 de São formadas POR Artistas Que Moram nenhuma DF e Região do Entorno.

Destacamos, EM especial, a Apresentação da Salário Mínimo los Taguatinga o Porque Será, será a Primeira Vez Que ESSA Verdadeira lenda nacional fazer rock, não tocará DF! Pioneira do Brasileiro hard / heavy, a banda participou da Primeira Versão da Histórica coletânea SP Metal, (Baratos Afins, 1984) com musicas como Cabeça do metal e Delírio Estelar. Três Anos DEPOIS, o Grupo lançou Seu Primeiro album, Beijo Fatal (1987), RCA Pela Gravadora, atingindo uma Marca de 78 mil copias vendidas. A extensa turnê Pelo Brasil, de sempre com mostra concorridos e boa Presença de Público, colocou um Salário Mínimo na Seleta categoria de bandas Opaco sedimentaram o Pesado rocha no Brasil. Com nova e revigorada Formação, Contando com China Lee (vocal), Daniel Beretta (guitarra), Junior Muzilli (guitarra e Voz), Diego Lessa (Baixo e Voz) e Marcelo Campos (bateria), o Grupo paulistano Salário Mínimo VEM promovendo o Seu novo álbum, Simplesmente Rock, lançado Este Ano Pela Gravadora Voice Music. O álbum FOI lançado tambem na Europa Pela Gravadora Portuguesa de Metal Soldiers Registros. O Pacote AINDA Traz Como bonificação o CD Beijo Fatal (1987). Com o Intercâmbio Entre Brasil e Portugal o Grupo vislumbra UMA turnê EUROPEIA, mas a Primeira uma Apresentação sem DF also marcará a Trajetória da Volta EAo palcos da Salário Mínimo. Os mostra Localidade: Não Só viraram hum Ponto de Encontro de Velhos FAS Como Vem provando parágrafo uma Nova Geração A Força de UMA das bandas Mais Importantes na História do nacional rock!

Mais informacoes e lançamentos de bandas como Todas fazer Quaresmada Especial de Julho nenhum site fazer Zine Oficial: http://www.zineoficial.com.br

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Uma perda irreparável

Após um acidente de moto no dia 19 de junho de 2013 o Cléber do Ferrock deu entrada na UTI do Hospital de Base, onde permaneceu internado por 16 dias.

Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã do dia 04 de julho. Uma morte prematura aos 32 anos,  que deixa a cena local em luto, justamente no mês internacional do rock. Cléber pertencia à nova geração que revigorou o Ferrock, o festival de rock mais antigo do Distrito Federal. 

À toda equipe do Centro Cultural Ferrock e aos familiares e amigos próximos do Cléber, nós, do Zine Oficial, desejamos força e superação nesse momento difícil. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Um bando de loucos criativos!


Fui ao show de 34 anos do Liga tripa, dia 10 de maio de 2013, 21h, no Teatro dos Bancários (314/315 Sul).  Encontrei gente das antigas lá, mas só das antigas mesmo... A nova geração não sabe e em pouco tempo a futuras gerações jamais poderão saber o que é ou foi o Liga Tripa, que tem nos shows ao vivo e na interação com o público seu grande trunfo! O show foi massa, comprei um CD Liga Tripa É Se Há  e peguei autógrafos. Não tinha muita gente, acho que umas cem pessoas no máximo. No entanto, a energia foi grande! Me senti nos anos 1980, quando assisti pela primeira vez a uma apresentação do Liga Gripa no gramadão da quadra 403 do Cruzeiro Novo, DF, em uma edição do histórico concerto Canta Gavião. (Tomaz André)


Agenda de shows com o rock que rola no DF e Entorno, acesse o site www.zineoficial.com.br



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Zine Oficial impresso número 42 - Headbanger´s Attack 2013

A edição impressa número 42 do Zine Oficial, com 16 páginas PB contendo tudo sobre o Headbanger´s Attack 2013 começou a ser distribuída gratuitamente no circuito underground do DF e Entorno a partir do dia 03 de maio! Os pontos mais fáceis para conseguir o seu Zine Oficial impresso número 42 são as lojas do circuito underground no CONIC (Brasília), Abriu pro Rock e Head Metal (Gama), Porão 666 e Filial do Rock (Taguatinga) e Red Rock Pub (Ceilândia). Foram impressos 1.000 exemplares. Se você não pegou um exemplar em papel, leia uma cópia digital no slideshare >>> CLIQUE AQUI! 

Outros eventos no DF e Entorno, acesse www.zineoficial.com.br 

sábado, 4 de maio de 2013

Porque o governo do DF não nos "compra" novas Mercedes-Benz?!



A chamada “Rota Cultural” despertou atenção da imprensa e dos usuários de ônibus que ligam Brasília a outras cidades do DF. Com a Audiência Pública realizada dia 29 de abril de 2013 na Câmara Legislativa, reacenderam-se os debates sobre o sonhado transporte 24 horas na Região, que já tem lei aprovada desde 1995.

18 anos após criada a  Lei do Corujão, as empresas de ônibus continuam descumprindo a norma que determina um intervalo máximo de 90 minutos entre os coletivos durante a madrugada. A verdade é que o transporte público à noite no DF continua precário... Muitos amigos não saem mais para se encontrar altas horas, beber e ouvir um bom som porque não devem dirigir após consumirem bebidas alcoólicas, como manda o bom senso e a Lei Seca, e porque não tem ônibus, como manda a Lei do Corujão e desmandam as empresas do transporte coletivo. De repente, relembrando em casa uma canção da Janis Joplin, me toquei que muitos ônibus da velha frota coletiva do DF foram fabricados pela Mercedes-Benz.... Para melhorar o transporte público, porque o governo não nos "compra", ou não faz com que as empresas concessionárias comprem, novos ônibus e os coloquem para rodar com segurança na madrugada? Nem precisaria ser novas Mercebes-Benz, como ironiza a letra da Janis – no caso dela, pedindo um carro à Deus?  


O apelo para que o governo aumente mais a frota do transporte coletivo, ou nos compre novas “Mercebes-Benz”, fazendo referência à “oração” da Janis Joplin, é pertinente: Por enquanto, só mesmo com ajuda divina para conseguir condução à noite no DF, respeitando a Lei Seca. Com a falta de ônibus e com poucos táxis 24 horas, muitos notívagos ficam em casa vendo TV. Ruim para os donos de bares, ruim para os trabalhadores do setor. Mas não quero esticar a conversa com esse discurso. Na verdade, pensando sobre o assunto, fiz um link inusitado entre TV, carros, álcool, vida noturna e... Deus!


Devo confessar, sem querer tirar onda de politicamente correto, que nunca me dediquei a dirigir justamente por beber e não confiar em meus reflexos. Não sou religioso e prezo demais ESTA vida. Aliás, prezo demais a vida de outras pessoas, as quais poderia matar se bebesse e dirigisse mais sonolento do que já sou normalmente.


Voltando à canção da Janis Joplin, me deparo rindo feito bobo e me entristeço em seguida. A conturbada carreira da cantora norte-americana foi precedida por sua participação no coral da igreja de sua cidade natal... Adoro Janis Joplin! A “oração” dela é uma fina ironia ao seu passado religioso e um triste presságio de sua morte prematura, por meio de overdose. Não fosse isso, poderia ter morrido da mesma forma jovem ao dirigir embriagada, se Deus atendesse às suas preces e lhe comprasse uma Mercedes-Benz... Ai, como são cruéis certas possibilidades!

(Tomaz André, www.zineoficial.com.br)



Reflexivo, mas novamente com um sorriso no canto da boca, compartilho com os amigos a tradução livre que encontrei no Youtube da letra da canção Mercedes-Benz, da Janis Joplin:


“Oh, Senhor,
Porque você não me compra uma Mercedes-Benz?
Todos os meus amigos andam de Porsches, eu preciso compensar.

Trabalhei duro a vida toda sem ajuda dos meus amigos,
Então, Senhor,
Porque você não me compra uma Mercedes-Benz?

Oh, Senhor,
Porque você não me compra uma TV em cores?
Pedindo dinheiro, está tentando me encontrar,
Enquanto esperei pela entrega em domicílio,
Cada dia até as três.

Então, Senhor,
Porque você não me compra uma TV em cores?

Oh, Senhor,
Porque você não me compra uma noite na cidade?

Estou contando com você, Senhor,
Por favor não me deixe mal:
Prove que você me ama e pague a próxima rodada.

Oh, Senhor,
Porque você não me compra uma noite na cidade?

Oh, Senhor,
Porque você não me compra uma Mercedes-Benz?
Todos os meus amigos andam de Porsches, eu preciso compensar.
Trabalhei duro a vida toda sem ajuda dos meus amigos,
Então, Senhor,
Porque você não me compra uma Mercedes-Benz?”

LINK COM A CANÇÃO LEGENDADA: http://www.youtube.com/watch?v=WIt3bbqMbHE

terça-feira, 2 de abril de 2013

Headbanger’s Attack homenageia as bandas femininas Valhalla e Flammea


A 11ª edição do evento será realizada dia 11 de maio de 2013, no Círculo Operário do Cruzeiro Velho, com início às 17 horas.


Desde 2007 o Headbanger’s Attack abraçou o Círculo Operário do Cruzeiro Velho e por aqui permanecerá até o tempo que for possível, o qual, espero, seja bem longínquo.
Fellipe CDC,
organizador do
Headbanger´s Attack

A estrutura de dois palcos iniciada em 2011, apesar de elevar bastante os custos, permanecerá. Dessa vez os palcos receberão os nomes de duas bandas brasilienses ao invés de homenagear outros festivais, como aconteceu nas edições anteriores (palcos Ferrock e Marreco’s Fest, 9ª edição) e (palcos Caga-Sangue Thrash e Quaresmada, 10ª edição).

Os palcos homenagearão as bandas Valhalla e Flammea, não só pelo valor de suas respectivas obras, mas, principalmente, por mostrarem ao mundo a força das mulheres também no campo musical, especificamente, o universo metálico. Você pode falar da Volkana também, como de várias outras bandas de suma importância, porém, a intenção foi lembrar de épocas distintas: anos 80 (Flammea) e 90 (Valhalla). E o Distrito Federal, modéstia à parte, foi uma espécie de pioneiro no sentido da participação feminina dentro dos cenários punk e metal no Brasil, seja com mulheres tocando em bandas (Escola de Escândalo, Flammea, Volkana, Detrito Federal, Arte no Escuro, PxUxSx, entre tantas outras), produzindo shows ou escrevendo zines

O diferencial desse ano, não por acaso, é mostrar que a força feminina dentro e fora de nosso mundo underground continua viva e latente, por isso, obrigatoriamente, cada uma das 8 bandas escolhidas para compor o cast da 11ª edição do Headbanger’s Attack Festival tem pelo menos uma representante do sexo nada frágil em sua formação.

A ilustração do Headbanger´s Attack 2013,
feita pelo tatuador DaniHell,
simboliza a força das mulheres no Metal!
A festividade começará pelo palco Valhalla com o quarteto feminino SOROR, terá continuidade no palco Flammea com a apresentação da SOUND’N’RAGE (DF) e seguirá sucessivamente com: GULAG (DF), SUTTURA (GO), ARMUM (GO), DECIMATOR (RS), ROASTING (DF) e NO SENSE (SP).

A revista Rock Brigade confirmou presença no evento e mandará o trio de correspondentes (Ana lima, Jacqueline e Karla) para cobrirem o Headbanger’s Attack Festival 2013, que, com toda a certeza do mundo, será a edição mais bonita e perfumada de todas!

E, mais uma vez, lembrem-se, além dos 15 reais da entrada, procurem levar algumas moedas extras para descolar algumas delícias undergrounds que sempre as banquinhas de materiais independentes oferecem. A Filial do Rock e a Mancha Negra já mandaram avisar que estarão presentes com suas respectivas barracas. Para os pagantes ainda rolará o sorteio de brindes (CDs, camisetas e livros).

Portanto, nobre amigo, até o dia 11 de maio de 2013, no Círculo Operário do Cruzeiro Velho, às 17 horas, para a comemoração da 11ª edição do Headbanger’s Attack Festival.

Divulgue e compareça!

Por: Fellipe CDC

Veja mais eventos de shows no DF e Entorno 
acessando o site www.zineoficial.com.br 

sábado, 30 de março de 2013

Uma velha canção para os fanzines



Os anos se passam e muitas canções ficam no limbo da memória, mas despertam com força ao acaso.



Formada em 1986 no Rio de Janeiro, a Hanói-Hanói alcançou em curto tempo destaque entre as bandas do chamado BRock, nome convencionado na grande imprensa para identificar os muitos grupos que despontaram nacionalmente durante a ebulição do rock feito no Brasil na década de 1980. Por não conhecer sua história pregressa, não tenho receio de dizer que, para mim, o grupo nunca foi referência no underground brasileiro, circuito que comecei a acompanhar na adolescência, por meio de fanzines e fitas cassetes. 



Ao contrário da Hanói-Hanói, que escutei pela primeira vez na Rádio Transamérica de Brasília, onde trabalhei como office-boy, foi através dos fanzines que ouvi pela primeira vez grupos que trilharam árduos caminhos até conseguirem ver suas canções veiculadas em emissoras de rádio. Mesmo assim a banda carioca de pop-rock sintetizou em uma canção versos expressivos sobre o que considero, em coro com o meu amigo Fellipe CDC, "a espinha dorsal do underground", ou seja, os fanzines.


Neste blog costumo fazer comentários sobre artistas do DF e Entorno e figuras que movimentam o underground local. O que me levou ao encontro da velha canção "Fanzine", da banda carioca Hanói-Hanói, foi a leitura de uma matéria postada no site da banda brasiliense Plebe Rude, que fala sobre artistas de visibilidade na grande mídia e que voltam ao circuito alternativo após o estrelato, com desenvoltura dos que sabem viver a vida com personalidade, em diferentes fases. O texto, transcrito de uma matéria da Folha de São Paulo, reconhece: "As bandas que sobreviveram têm que voltar a batalhar no circuito underground (correr atrás de shows, gravadora e por aí vai)."


Em todo o Brasil, temos exemplos de bandas que retornam ao circuito underground, ou que jamais saíram dele, mas resistem por anos tocando para plateias fieis. No primeiro caso, se por um lado somem da mídia convencional, muitos grupos continuam em destaque nas matérias de fanzines e mantêm público cativo. No DF e Entorno não é diferente. Em 2012, tomando cerveja em um bar da CNF, em Taguatinga, de repente me dei conta que estavam no mesmo estabelecimento duas lendas do rock candango dos anos 1980: Félix Amorim, da banda Cinco Generais; e Alex Podrão, da Detrito Federal. O circuito underground é realmente a casa dos que não abandonam o rock como estilo de vida. Os fanzines são, por conta do modo de vida dos próprios editores e leitores, o meio que reporta, com propriedade, atividades de artistas longe dos holofotes, mas com muito a contribuir (sempre e sempre) para a cena local. Falo aqui sobre fanzines estendendo o papel das velhas publicações xerocadas aos blogs e fanpages, com conteúdo confiável.


Pela resistência de faneditores e artistas, adorei ouvir após tantos anos a canção "Fanzine", assinada pela dupla Arnaldo Brandão / Tavinho Paes. Essa canção, é bom citar, dá nome ao segundo LP da banda Hanói-Hanói, lançado EM 1988 pelo selo SBK/CBS. Confira os versos a seguir, com direito a link para ouvir a interpretação musical. 

(Tomaz André, Zine Oficial)



Fanzine
(banda Hanoi-Hanoi)
Ninguém fica burro demais só porque viu TV
As flores do mal são cogumelos de néon glacê
A juventude tem um tempo certo pra se corromper
O anarquismo é o anjo da guarda de todo prazer
E tome zine, zine, zine, zine, zine em papel de xerox
O futuro é preto e branco, e todo branco e preto pode ter
E tome zine, zine, zine, zine, zine em papel de xerox
Vem do fanzine, novo papo, nova onda, novo ABC
A camisinha anti-AIDS fez a deusa Vênus virar punk
O cantor de yê-yê-yê comportado é um cafajeste junk
Chegou a hora do alimento ser todo natural
Os vermes da terra apreciam um corpo legal
No país da Xuxa os vampiros usam fio dental
A ditadura justifica o bem, praticando o mal
Um dia as palavras não vão mais deslizar pela boca
A utopia vai ser a loucura de um guru-porra-lôca
Desejo quando não se arrisca é provocação
Liberdade faz gato e sapato da proibição
A beleza dá a volta ao mundo e a chuva cai
Meu amor cabe em três versos de um hai-kai


Para ouvir a música Fanzine, 
da banda carioca Hanói-Hanói,  acesse: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hTT9u41hsIo


Para saber sobre shows de rock 
que rolam no DF e Entorno, 

sexta-feira, 29 de março de 2013

MotoRock do Gama 2013


No dia 7 de abril de 2013, um domingo, as bandas Gato de Balaio, Dona Cecília, Rota 080, Nego Blues, Dr. Hyde, Coliformes Fecais, Vassoura Elétrica e, ainda, o DJ Roger,  vão agitar a Praça do Cine Itapuã, no Gama Leste, a partir das 16 horas, durante o evento Moto Rock. O produtor Geovane Batista explica as motivações e a importância do evento:

"A cidade do Gama sempre foi considerada o celeiro das bandas de Rock do Distrito Federal, eventos que promoviam a manifestação desses artistas, shows de pequeno e médio porte diminuíram em quantidade e qualidade. Em conseqüência os estúdios de ensaio estão praticamente deixando de existir e quase não se encontram novas bandas no Gama. Pensando em reverter este quadro de inércia cultural, é que anualmente  realizamos o MOTO ROCK,  um evento que possa assegurar a apresentação de novas bandas. E ainda, como somos promotores do FESTIVAL 12 HORAS DE ROCK, observar as novas bandas que se destacam no ano e que criaram condições técnica e público para se apresentarem no 12 Horas de Rock, incitando desta forma a criação de novas bandas e a propagação da cultura rock.
 O evento será uma celebração a Paz e a não violência e contra o uso do Crack,  serão distribuídos preservativos masculinos gratuitamente, tendo ainda arrecadação de alimento, agasalho e alimento, que serão distribuídas em creches com poucos recursos."

O produtor Geovane Batista lembra ainda que o Moto Rock 2013, em sua 6ª edição, conta com o apoio de 24 motoclubes do DF e Entorno, estimando um público de aproximadamente 1.000 pessoas. O acesso à praça do Cine Itapuã é livre, mas a idade recomendada para acompanhar os shows é de 16 anos acima. 

Anote na agenda: Motorock 2013 na Praça do Cine Itapuã com acesso livre, sob animação do DJ Roger e mais sete bandas: Gato de Balaio, Dona Cecília, Rota 080, Nego Blues, Dr. Hyde, Coliformes Fecais e  Vassoura Elétrica .

Motorock 2013: Domingo de rock´n roll imperdível no Gama, com início marcado para 16 horas e término previsto para 23 horas!

Para saber sobre mais eventos no DF e Entorno, consulte a agenda de shows do Zine Oficial: www.zineoficial.com.br 

terça-feira, 19 de março de 2013

ABC; DZK. O alfabeto do punk rock nacional...


Uma amiga da banda; o baixista Charuto; a produtora Dunga; e seu esposo Barata, vocalista da DZK.

A banda DZK, surgida há 30 anos no ABC Paulista, ajudou a escrever a história do punk rock nacional em letras grandes. De volta ao DF em 2013, os punks paulistas agendaram duas apresentações: a primeira dia 22 de março, sexta-feira, em Ceilândia; a segunda apresentação foi marcada para o dia seguinte, 23, sábado, em São Sebastião. Antes de embarcar para o DF, o vocalista Barata respondeu a três perguntas do Zine Oficial, enviadas por e-mail pelo amigo Grilo Sangue Ralo, anfitrião candango. 


Zine Oficial - Que sensação ficou logo após as primeiras apresentações da banda DZK no DF e Entorno, em 2009?

Barata, vocalista da DZK - Conhecíamos somente Brasília, por noticiários...  Para a banda, ter tocado no DF e Entorno foi maravilhoso! Gostamos de fazer amizades com pessoas que fazem parte da cena local, especialmente o Grilo, que nos levou e proporcionou suporte para que tudo desse certo (nos shows do Jardim Ingá e São Sebastião). Nas primeiras apresentações na região, a receptividade do público nos deixou com a sensação de dever cumprido.

A volta ao DF em 2013 faz parte da turnê nacional em comemoração aos 30 anos da banda DZK, um dos nomes mais respeitados do punk rock brasileiro. Quais os planos para os próximos 30 anos da banda?

Barata, vocalista da DZK - (risos) Nós estamos para gravar o novo disco, mas ainda não tivemos tempo de ensaiar, por conta do Flexa (guitarrista) que está morando no Rio de Janeiro (Em Santo André, além do vocalista que responde a esta entrevista, ainda mora o baterista Makarrão; o baixista Charuto mora em Limeira). Embora esteja mais difícil a banda se reunir para ensaios, temos prioridade em fazer isso e continuar tocando por muito tempo...

Zine Oficial – A DZK vai se apresentar (dia 23 de março de 2013 em São Sebastião-DF) no lançamento do trailer do filme “João Brandão Adere ao Punk”, uma interpretação sobre texto de Drummond de Andrade. Um dos protagonistas do filme é o Ariel, das bandas paulistas Invasores de Cérebro e Restos de Nada. Sendo você um veterano da punk rock brasileiro, como Ariel também é, quais as perspectivas em relação ao filme, protagonizado ainda pelo J. Pingo, idealizador do Mercado Cultural Piloto, local onde você participou de eventos como DJ, em ocasiões anteriores em que esteve de volta ao DF?

Barata, vocalista da DZK - Pro DZK fazer parte disso tudo é uma honra! Tocar nesse lançamento, ainda mais sendo um trabalho protagonizado por figuras que fizeram história, principalmente o Ariel e o Pingo (infelizmente falecido em dezembro de 2012), faz a gente ter as melhores perspectivas sobre a edição final do filme.  Com certeza, o lançamento (do trailer) vai ser um sucesso!

Serviço:

DZK – Turnê 30 Anos / Show em Ceilândia - Sexta, 22 de março, a partir das 22h, Show de punk rock com a banda paulista DZK, Red Rock Pub (QNN 4, Ceilândia-DF). Abertura: Maltrapilhos e The Squintz. Entrada: R$ 10,00 (no local).  

DZK – Turnê 30 Anos / Show em São Sebastião - Sábado, 23 de março, a partir das 18h, Mariá Restaurante e Cervejaria (Avenida São Sebastião, lote 250, São Sebastião-DF). Show de punk rock com a banda paulista DZK. Abertura: Colapso Mental, Anti Farda, The Insult e Prisão Civil. Lançamento oficial do trailer do filme João Brandão Adere ao Punk. Entrada: R$ 10,00 (no local) e R$ 7,00 (antecipados, na Berlin Discos - Conic). 

Trailer do Filme João Brandão Adere ao Punk (versão resumida)  http://www.youtube.com/watch?v=lvN4P0ChKdM



quarta-feira, 13 de março de 2013

Expandindo o universo do rock candango


Quaresmada 2013 – Projeto Rock Área 51

Na mais bucólica cidade do DF, que preserva ares do interior mineiro e goiano, seis bandas autorais, apoiadas por agentes culturais e artesãos, vão celebrar um fim de tarde e noite de muito rock, de variados estilos. O encontro musical será no dia 16 de março de 2013, a partir das 17 horas, em uma aprazível praça pública, acostumada a receber turistas.
A principal proposta do Festival Quaresmada – Projeto Rock Área 51 é o contato imediato e extremamente necessário para romper fronteiras entre artistas das cidades do DF, com recado estendido além da cena candanga: “Tínhamos um sonho em Brazlândia”, diz a jovem produtora Jackeline Leslie, “organizar eventos onde bandas locais pudessem mostrar seu trabalho, ao lado de nomes conhecidos em todo o DF e Entorno, convidando grupos de fora para conhecer e tocar em nossa cidade”.
Com esse pensamento, uma equipe formada por Jackeline e mais treze produtores realizou dois festivais em 2011 na Praça do Artesão. Ao fazer intercâmbio com bandas de outros núcleos urbanos, o Projeto decolou e foi parar em Taguatinga, onde aconteceram mais dois eventos organizados por remanescentes da mesma equipe, em 2012 e início de 2013. Mas a proposta de agitar a cena roqueira da cidade de origem do Rock Área 51 não foi abandonada. A ideia, aliás, ganhou força com uma parceria de peso. Depois de circular de 2006 a 2012 pelo Plano Piloto, Taguatinga e Cruzeiro, sempre atraindo um grande público, o Festival Quaresmada 2013 acontece pela primeira vez em Brazlândia.
A história do Quaresmada começou em 2006, com o lançamento do Zine Oficial, uma das mais respeitadas publicações alternativas do DF e Entorno, feita por fãs de rock no intuito de divulgar e registrar em edições impressas o trabalho de bandas independentes.
Em 2013, ao celebrar parceria com o Projeto Rock Área 51, o Festival Quaresmada reafirma sua postura de apoiar iniciativas sinceramente comprometidas com a cena roqueira de Brasília e cidades próximas.

Respeito às pessoas e ao ambiente urbano
Cercado por muitas árvores, o local onde será realizado o 8º Festival Quaresmada, com apoio do Projeto Rock Área 51, é uma atração à parte. A Praça do Artesão tem fácil acesso para os visitantes: fica próxima ao Lago Veredinha, cartão postal bem na entrada de Brazlândia.
Serão instalados banheiros químicos e equipamento de som de qualidade está garantido, através de parcerias privadas: “Nas sete edições anteriores do Quaresmada, e também nesta oitava edição, não houve envolvimento de dinheiro público, mas não podemos deixar de registrar a boa vontade dos servidores, na orientação para conseguirmos atender aos trâmites legais para produção, com respeito às pessoas que comparecem em grande número ao festival. Nesse sentido, em 2013 é preciso registrar o apoio da Administração Regional de Brazlândia, que autorizou o evento, amparada em lei distrital que libera espaços públicos para manifestações culturais gratuitas”, salienta Ricardo Rocha, idealizador e produtor do Quaresmada.
O Festival é ao ar livre, com classificação indicativa de 18 anos. Seguranças e brigadistas estarão a postos para aumentar a tranquilidade das pessoas que forem prestigiar as apresentações das bandas DOI-CODI, conjunto de rock alternativo que despontou em Sobradinho, e ?QUE PASA CABRÓN?, banda formada por jovens de Brazlândia, aficicionados pelo estilo hard core. Mais quatro bandas fecham a programação, levando para o evento a experiência de já terem se apresentado nos mais importantes festivais do DF e também de outros estados: BLAZING DOG; KÁBULA; ELFFUS; e DEATH SLAM são convidadas especiais para agitar Brazlândia, com levadas musicais que passam desde o velho e bom rock´n roll, passando por vertentes que vão do hard core ao heavy metal e death core.

Rock, lendas urbanas e “causos” da roça

Verdades e lendas rendem ao Festival Quaresmada uma história além da música, contada ao modo dos velhos “causos” da roça. De 2006 a 2012 o Festival foi sempre realizado na primeira semana após o carnaval, para celebrar o fim do Reinado de Momo. Em 2013 o calendário roqueiro precisou ser alterado. Acredite quem quiser: com tantos rumores de que o mundo acabaria no final de 2012, o espirito do Lobo do Rock, entidade máxima do Festival Quaresmada, foi abduzido no início da Quaresma, mas felizmente ele volta em tempo para um arrepiante cair da tarde e noite roqueira, junto com o Projeto Rock Área 51, em uma conjuração astral fabulosa!
A verdade é que, com ou sem lobisomem e discos voadores, seis bandas prometem fazer de Brazlândia o centro do universo roqueiro do DF e Entorno no dia 16 de março, sábado, a partir de 17 horas na Praça do Artesão. Na mais bucólica cidade do DF, forças se unem e mais uma vez a escrita se cumpre: apure os ouvidos e ouça o chamado do rock!



Serviço
8º Festival Quaresmada – Projeto Rock Área 51
Bandas: DOI-CODI (rock alternativo); ‘‘? Que Pasa Cabrón?’’ (hardcore); Blazing Dog (heavy metal); Kábula (hard rock e rock´n roll); Ellfus (hard rock e rock´n roll); e Death Slam (death core).
Data: 16 de março de 2013
Local: Praça do Artesão – Brazlândia/DF
Horário: 17 horas
Classificação indicativa: 18 anos.
Acesso gratuito.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Headbanger´s Attack Revival 2013 revelou força do underground candango!

Festival foi realizado no dia 9 de março, no Círculo Operário do Cruzeiro 

Fellipe CDC, organizador do 
Heabanger´s Attack Revival

Sinceramente fiquei bastante surpreso com a quantidade de pessoas que compareceram ao Headbanger’s Attack Revival 2013. Headbangers, hardcores e até alguns punks, de diferentes épocas, se misturavam entre os presentes. É bem verdade que a nova geração do movimento underground candango se mostrou em uma quantidade bem maior, fato que serve para mostrar o quão o nosso cenário ainda tem oxigênio para respirar e prosseguir.


O evento já começou bastante animado com uma apresentação matadora da Considered Dead, banda formada por Marcão, Yarlles, Capaça e Batera (os dois últimos também tocam na Violator). Às 18 horas e 10 minutos o quarteto iniciou uma verdadeira incursão pelo terreno do death-metal sueco com suaves toques de thrash e agradou bastante, fazendo até aquela timidez inicial do público ir por água abaixo.



A sequência veio com a Subterror, trio que vem se destacando no cenário local e tem tudo para tomar de assalto o underground nacional. O som é uma violenta mistura de crust, grind e death-metal. Luan, Harry e Samuel já estão de malas prontas para a primeira tour euopéia, ao lado dos irmãos da Defy. Certamente essas duas bandas brasileiras deixaram os gringos boaquiabertos!



A terceira atração foi a Scania, que permanece como um trio e, pelo visto, assim permanecerá. A banda atrasou o evento em 20 minutos, mas compensou com um show correto e impecável. O thrash exalado dos PAs mostra que cada vez mais a Scania está ganhando identidade própria e se livrando do estigma de Pantera, mesmo com os norte-americanos continuando a ser a principal referência do som da Scania. O baixista Mário está se saindo muito bem na nova posição de frontman, uma vez que também assumiu – e muito bem – a função de vocalista.



AxRxDx foi a penúltima a se apresentar e fez um show memorável. Foi o primeiro show do baterista Neto, um antigo fã da banda, como integrante definitivo, e o cara mostrou muuuiiita disposição. Sem baixista, o guitarrista Ricardo colocou seu instrumento mais grave e deu a devida liberdade ao Rafael, o outro guitarra, mostrar toda a sua técnica. Além de músicas próprias (como as clássicas “Eixão da morte”, “Tsunami” e outras), os veteranos do hardcore candango presentearam todos com uma excelente versão para “Cubatão”, da Psychic Possessor, e dedicaram ao vocalista Nhonho, falecido recentemente.



O encerramento, que era para ter acontecido com a Violator, ocorreu com a Slaver, que aceitou o convite de última hora, visto que o Pôney, vocalista dos Violas, teve um compromisso de trabalho e teve que se ausentar do Distrito Federal por uns dias. E o quarteto substituto manteve a chama do thrash acesa e preencheu todo o vazio deixado com a mesma paixão e intensidade. O público agitou freneticamente, abrindo belas rodas de moshs.



Graças a todos vocês, foi um belíssimo espetáculo de música underground. Agora é esperar o dia 11 de maio de 2013, com a 11ª edição do Headbanger’s Attack Revival!




Felipe CDC -  Organizador do Evento.



As empresas abaixo apoiaram o Headbanger’s Attack Revival 2013 e merecem também os agradecimentos:



- ALTA VOLTAGEM TATUAGENS
- BERLIN DISCOS
- SUPERMERCADO SUPERBOM
- ARTISTIK SERIGRAFIA
- FILIAL DO ROCK"

- RADIKAOS CAMISETERIA
- STUDIO HAMMER

Agenda de shows no DF e Entorno - www.zineoficial.com.br